tag:blogger.com,1999:blog-72252686675872032942024-03-05T06:43:46.229-03:00Termos da éticaBlog coletivo dos alunos de Cultura Religiosa do ILES/ULBRA, Itumbiara (GO).Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.comBlogger55125tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-35810334619129412152012-06-13T23:46:00.001-03:002012-06-13T23:46:46.107-03:00LEALDADE<br />
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Quando se fala em lealdade,
temos nossas próprias conclusões devida as visões de mundo que obtivemos com o
passar dos tempos, com o nosso ''amadurecimento''. Lembramos muito também, da
história, da época escravista, onde se devia lealdade, fidelidade ao seu
senhor. Hoje, em partes já não se é mais assim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;"> Para que fique mais esclarecido,
exposto o que é lealdade na teoria, iremos colocar agora alguns significados.
Como esperado e o mais consultado de todos mostramos o do dicionário que nos traz
as seguintes definições: Franqueza, sinceridade, retidão e probidade. No livro
Os Japoneses de Célio Sakurai, nos traz algumas definições como: Na sociedade
japonesa, a lealdade pessoal era um valor acima de todos os outros; assim, ao
colocar a autoridade suprema (imperador) acima do xogum, as elites
insatisfeitas não pareciam estar cometendo uma deslealdade e a lealdade ao
chefe é a marca dos guerreiros samurais
de toda a história japonesa subsequente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;"> Hoje, no mundo em que vivemos
devemos lealdade à algumas coisas que nos favorecem com o passar dos tempos.
Quando entra em um serviço, você é contratado devendo uma finalidade à empresa,
onde você trará o beneficio a empresa e haverá sempre uma evolução sua, tanto
pessoal, profissional e até mesmo financeiramente. Quando se entra em uma união
matrimonial, podemos chamar de um compromisso de fidelidade que segue a
lealdade, pois como no caso da religião católica, você promete ser fiel, ou
seja, dar fidelidade à sua companheira (esposa) a vida toda. Tendo se um
cadastro antigo na loja, onde você compra a muitos anos, você é considerado um
cliente fiel, leal e chega muita das vezes a ter algumas vantagens por
fidelidade à loja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;"> Com essas definições propostas à
cima, percebemos que lealdade pode se tratar de muitas ocasiões, isso dependerá
da ocasião em que se esta envolvido e até mesmo do contexto onde esta colocada.
Então lealdade é uma forma de se mostrar
fidelidade ao próximo e até mesmo o respeito. Eis uma das coisas que nós
mais procuramos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;">BIBLIOGRAFIA:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;">SAKURAI,
Célio. <b>Os Japoneses.</b> São Paulo: Contexto, 2007.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;">AUTORES:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Carlos
Augusto de Oliveira Juliani<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Felippe
Teodoro Melo Borges<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Gabriel
Almeida Silva<o:p></o:p></span></div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-29043493664288568212012-06-10T22:51:00.001-03:002012-06-10T22:51:17.291-03:00Amor<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Por que o amor é necessário?
Poderíamos definir inúmeras razões, mas é suficiente apenas uma: não há sentido
na vida sem amor, pois somos seres sociais e necessitamos de companhia,
carinho, afeto e atenção para que o viver deixe de ser uma simples fase de uma
espécie do planeta Terra e passe a ser uma explosão divina de magia e
satisfação plena. De acordo com Neusa Vendramin Volpe e Ana Maria Laporte
(2000, p. 99) o amor é “o meio procurado e desenvolvido pelo homem para vencer
o isolamento e escapar da loucura. Sem ele, o homem torna-se árido, incapaz de
encantar-se com a vida e de envolver-se com os outros.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">É comum as pessoas confundirem amor
com paixão, porém é inconcebível tal confusão. A paixão é desejo momentâneo que
acaba com a realização do envolvimento, pois o encanto deixa de existir a
partir do momento que se estabelece a percepção de que fora apenas algo
superficial e desejo carnal para com a outra pessoa, na qual o indivíduo passa
a viver novamente em busca de um amor para disseminar a solidão. Em
contrapartida, o amor é um sentimento que surge ao longo do tempo, através de
uma convivência contínua, a qual prevalece o zelo e respeito mútuo que
desencadeia o desejo de estar próximo, de carinho, companheirismo e não apenas
o aspecto físico-carnal com o outro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Diante disso, faz-se importante
destacar as diferentes ramificações presentes no que diz respeito amor. Segundo
Martim Carlos Warth (2002, p. 157-152) podemos dar ênfases sobre o amor que
auxiliam nossa reflexão ética sobre o 6° mandamento: o primeiro seria o amor
ágape que é “um amor de respeito, de valorização da outra pessoa, de carinho,
afeto, estima e admiração pelo ser humano que Deus colocou em nossa vida... O
amor ágape leva a compreensão e ao perdão quando no casamento houve um descompasso
nas relações humanas”; o segundo seria o amor eros “(...) que agora o amor se
transforma em desejo, vontade de possuir e de gozar, paixão ou ambição. O
interesse do amor eros, determinado pela libido, avalia as funções da outra
pessoa, ou mesmo de uma coisa, e determina sua conquista quando considera essa
função favorável.” O terceiro denominado filia é “(...) também é um amor de
paixão, de um querer bem, de um desejo de satisfação da libido. Mas ele engloba
mais: é um amor protetor, porque se envolve e se compromete totalmente com a
pessoa amada.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Importante ressaltar que a ética no
amor não está na proibição do amor eros, mas sim na prática de atos impuros, na
forma de enxergar o amor como apenas uma maneira de suprir os desejos físicos.
A ideia de dominação do homem perante a mulher surgiu desde os primeiros
períodos da historia onde os homens em suas sociedades de costumes caçavam, enquanto
as mulheres cuidavam da lavoura, dos filhos e a constituição física de
delicadeza as colocava em forte dependência ao homem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Hoje, com a evolução dos movimentos
feministas, a mulher viu a necessidade de se equiparar igualmente aos homens
perante aos seus direitos e a diferença, que a faz ser vista com erotismo pelo
homem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Sabemos que a relação homem e mulher
é complexa e que ambos devem respeitar a ética de suas personalidades para
manter o equilíbrio de seus papéis sexuais e sociais.Temos o rótulo como um
problema ético social na sociedade atual, pois rotular uma pessoa para
observá-la apenas de uma maneira que satisfaça o próximo seja homem ou mulher
significa dizer que a sociedade neoliberal juntamente com a mídia são os
principais órgãos manipuladores dos desejos das pessoas investindo na imagem de
uma mulher nua como exemplo, ou vídeos eróticos como forma de trazer a atração
sexual prematuramente e de forma rápida para o homem. Assim vemos que as ideias
do amor chocam-se com os interesses de mercado consumista do neoliberalismo que
tem por principal ferramenta, a mídia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> O amor na sociedade contemporânea possui
barreiras para ser totalmente alcançado, onde o individualismo, o consumo
compulsivo e a falta de coletividade com o próximo geram características
negativas nas pessoas como: o processo de rotular, o ser narcisista e o egoísmo
do seres humanos desprezando os valores de justiça, dignidade e ética que são
termos que deveriam vir “de berço”.Assim, para superarmos essa ambição presente
na sociedade devemos colocar o amor como principal tema para desenvolver a
capacidade de encontro,de sensibilidade, de afeto com o próximo seja em um
ambiente de trabalho, relação casual ou o próprio amor aos filhos, pois temos
hoje infelizmente um mundo onde parentes consanguíneos se matam, jovens que
perdem o amor a vida para entrar no mundo das drogas e do crime e enfim o
preconceito, então, será que podemos dizer que a nossa sociedade consegue por
si só, acabar com a falta de humanização ainda presente na espécie humana?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">De acordo com o apresentado
anteriormente, percebemos quão difícil é a inserção do amor em uma sociedade
capitalista, ou seja, extremamente consumista, principal seguidora dos dizeres
da mídia e que impõe diferenças na distinção das classes sociais. Talvez, desconhecemos
o amor tão quanto Carlos Drummond coloca em seu poema “Reconhecimento do amor”,
quando diz que nós nos enganamos ao fugir do amor, pois o desconhecemos, talvez
com o receio de enfrentá-lo. Por fim, o homem é um ser que aceita a evolução de
sua sociedade, usa o que tem de novo e descoberto, mas permanece com o seu
instinto de ambição e não integra o amor a si próprio e com o próximo, por medo
de enfrentá-lo ou por medo de sofrer, essa lógica mostra que daí nasce os
problemas sociais, e que colocam as pessoas ainda tentando se diferenciar do
próximo, pois perante o amor e a religião, o homem sendo feito imagem e
semelhança de Deus, é um só, portanto, devemos amar a Deus sobre todas as
coisas, bem como amar ao próximo sem distinção, mas sim tratando-o como um
irmão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bibliografia<br />
</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">WARTH, Martim Carlos.
<b>A ética de cada dia</b>. Canoas: Ed.
Ulbra, 2002.<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">ARAÚJO,
Sílvia Maria de et. al. <b>Para filosofar</b>.
São Paulo: Scipione, 2000.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Autores</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br />
Daniella Domingues Santos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Jaquelaine
Souza Medeiros<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Richard
Rodrigues Faria<o:p></o:p></span></div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-46143047693491841672012-06-10T22:49:00.001-03:002012-06-10T22:49:48.640-03:00Bem<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O bem esta na nossa vida? Para vários filósofos o conceito do bem é
algo bonito belo, onde seres humanos têm uma total liberdade para criar o que é
belo para si, isso significa que o belo e o bom se resumiriam, em uma busca da
beleza, do prazer, de tudo o que é agradável, tornando a própria busca pelo bem
parte de nossas vidas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas agir assim seria ético? Para
Kierkegaard ético não significa escolher entre o bem e o mal, mas escolher qual
se exclui ou se escolhe o “bem ou mal” nesse sentido ser uma pessoa ética é
agir sempre a partir da alternativa do bem ou mal, mas somos formados por
costumes de uma sociedade, onde nos educa para respeitarmos e reproduzirmos
valores do bem, para Álvaro L.M Valls, o avanço da humanidade com as indústrias
culturais e a ditadura dos meios de comunicação em que vivemos não saberíamos
ate que ponto o homem de hoje ainda pode escolher entre o bem e o mal.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Bibliografia<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
VALLS,Álvaro L.M. <b>O que é Ética</b>.9 ed.São Paulo:editora
Brasiliense</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Autoras<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Fernanda Marques de Oliveira</div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Laila Nicoletti
Vieira</span>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-73453237549599215492012-06-10T22:48:00.002-03:002012-06-10T22:48:41.947-03:00Ato/Ação e omissão<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
campo religioso, o problema assume proporções ainda maiores, pois somos
inclinados a pensar que tanto o movimento religioso como seus seguidores são
perfeitos e não se desviam nunca de sua pregação. Não raro, para indicar nossa
indignação, usamos expressões como “isso é uma imoralidade” ou, ainda, “isso é
antiético”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
moral se relaciona às ações, isto é, à conduta real. A ética diz respeito aos
princípios ou juízos que originam essas ações. Nessa dimensão, a ética e a
moral são como teoria e a prática. A partir dessa constatação, é possível
afirmar que a ética é a teoria ou filosofia moral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Todo
ser humano tem uma moral em razão de que pratica ações que podem ser eticamente
examinadas. Contudo, nem todos levam em conta quais são os princípios éticos
que determinam suas ações. Por isso, é fundamental avançar na compreensão da
ética.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
consciência psicológica e a consciência moral estão relacionadas. Na realidade,
se o problema moral se estabelece para o homem é porque, inicialmente, ele tem
consciência psicológica. Se todos os seus atos fossem desencadeados pela
pressão dos instintos ou dos hábitos, se o homem não tivesse consciência do que
faz não existiria o problema moral. A consciência moral, portanto, pressupõe a
consciência psicológica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Para
decidir, escolher, enfim para exercer sua liberdade, o homem precisa estar
consciente. Não há, pois, liberdade sem consciência. Enquanto a consciência
psicológica possibilita ao homem escolher, a consciência moral, com seus
valores, normas e prescrições, orienta a escolha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os
três componentes fundamentais da vida moral são: Consciência, liberdade e
responsabilidade. Tais pessoas agem sob uma coação interna (tendências
patológica, doentias) da pessoa e a exime da respectiva responsabilidade moral.
A coação externa também pode anular a vontade da pessoa, eximindo-a de
responsabilidade. Em certas situações, a coação é tão forte, acarretando riscos
para a própria vida, que não resta margem para decidir e agir de acordo com a
vontade própria, pois a resistência física e espiritual tem um limite, além do
qual o sujeito perde o domínio sobre si mesmo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Cada
um de nós tem consciência imediata e direta de ser livre – de poder dominar
todas as leis da natureza, pelo menos por alguns momentos. Com esta consciência
está conexa outra propriedade do homem: ele é capaz de reflexão. Não só está
voltado para o mundo exterior – como parece o caso dos outros animais -, mas
pode pensar também em si mesmo, pode preocupar-se com seu próprio eu, pode
perguntar pelo sentido da própria vida. Parece ser também o único animal que
tem consciência clara do fato de um dia precisar <i>morrer</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Quando
se consideram essas peculiaridades do homem, não se pode estranhar que o
fundador de nossa filosofia ocidental, Platão, tenha chegado à conclusão de que
o homem é algo inteiramente distinto de todo o resto da natureza.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; mso-line-height-alt: 11.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Para os ensinamentos<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Catolicismo" title="Catolicismo"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">católicos</span></a>,
a omissão é uma falha em fazer algo que poderia e deveria ser feito, sendo
considerado pecado se a pessoa sabe de seu poder e dever de agir.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; mso-line-height-alt: 11.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A gravidade do pecado omissivo, da
mesma forma que dos pecados comissivos (por ação), varia de acordo com a
magnitude do preceito violado e o grau da culpa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; mso-line-height-alt: 11.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Considera-se ainda pecado omissivo, se
a incapacidade da pessoa para agir decorre de uma ação própria dela, como no
caso de perda de consciência por consumo de drogas que impeça o cumprimento de
um dever.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; mso-line-height-alt: 11.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(Ap%C3%B3stolo)" title="São Paulo (Apóstolo)"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">São Paulo</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>refere-se diretamente a este pecado
quando diz: "Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não
quero." (Rm 7:19 - Trad. Pe. Antônio Pereira de Figueiredo, aprovada por
S.Em.a D. Jaime Card. de Barros Câmara)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; mso-line-height-alt: 11.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Bibliografia</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">CORDI, Cassiano...
[et al].<b>Para filosofar</b>. – São Paulo:
Scipione, 2000. 4ª Edição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">FLOR, Douglas Moacir ... </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">[et al.] – Canoas: Ed. ULBRA, 2008.272 p.: il.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Autores<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Arthur
Henrique Wilson Silva<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Romão
Soares da Costa Neto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Vedrana
Batista da Silva<o:p></o:p></span></div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-68580589908496511132012-06-10T22:42:00.000-03:002012-06-10T22:42:12.382-03:00CETICISMO<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 21.6pt; mso-line-height-alt: 1.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.3pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">O ceticismo é um dos principais assuntos filosóficos da atualidade.
Vivemos em uma época em que muitas crenças são questionadas, que sobre tudo se
discute e desconfia de verdades absolutas e eternas. Historicamente, a
liberdade de pensamento favoreceu o surgimento e desenvolvimento do ceticismo.
Seu ambiente natural é uma sociedade democrática, pluralista e tolerante, na
qual as diversas culturas possam viver pacificamente. Por isso, os céticos
rejeitam sociedades e instituições autoritárias, em que uma única linha de
pensamento é imposta a todos, deixando pouco espaço para a reflexão crítica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 21.6pt; mso-line-height-alt: 1.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.3pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">O ceticismo, no entanto, é um tipo particular de filosofia, pois não é
constituído por um conjunto de teses sobre as coisas, nem pretende ser um
conhecimento. A característica principal do cético é manter uma atitude crítica
diante da pretensão dogmática de ter descoberto a verdade. Desconfiar das
afirmações precipitadas desses filósofos e questionar suas teses são sua marca
registrada. É por isso que o ceticismo é uma forma atual de filosofar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 21.6pt; mso-line-height-alt: 1.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.3pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">Assim, os céticos nos oferecem, não um pretenso conhecimento sobre as
coisas, mas um discurso complexo e sofisticado. Nesse sentido, organizaram
diferentes formas de argumentação que se podem empregar para combater o
dogmatismo e estabelecer que a verdade ainda não foi descoberta. Os céticos são
aqueles que mostram, por meio de uma argumentação que lhes é peculiar, que não
há nenhuma garantia de que conhecemos aquilo que alegamos conhecer. Segundo
eles, não conhecemos nada, não temos certeza de nada e podemos colocar tudo em
dúvida; sequer sabemos que nada sabemos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 21.6pt; mso-line-height-alt: 1.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.3pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">Devido esse caráter crítico e meticuloso, reconheceu-se o desafio cético
como um obstáculo inevitável para qualquer filosofia que pretendesse assegurar
a verdade de suas teses. Refutar o ceticismo tornou-se uma obsessão dos
filósofos dogmáticos, sobre tudo daqueles que se interessam pela teoria do
conhecimento, já que a possibilidade do conhecimento e a descoberta da verdade
é um assunto essencial para os céticos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 21.6pt; mso-line-height-alt: 1.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.3pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">O ceticismo
ocupa-se, sobretudo, com questões éticas, tendo uma certa desconfiança com
relação às aquisições científicas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 5.0pt; margin-left: 21.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.3pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Um dos resultados
mais fascinantes trazidos por esses novos estudos é a riqueza das formas
assumidas pelo ceticismo moderno. Talvez se possa distinguir, no período
moderno, três formas principais de ceticismo. Primeiro, uma atualização do
ceticismo grego, feita por Michel de Montaigne e, posteriormente, por Pierre
Bayle, na qual a razão se perde ao defender os dois lados de uma questão, sem
jamais poder decidir-se por qualquer um deles. A razão, nessa forma de
ceticismo, estaria dividida e, sendo capaz de argumentar de maneira persuasiva
tanto a favor de uma tese, como contra esta, acabaria por não ser capaz de
estabelecer nenhuma verdade. Essa forma de ceticismo ocupa-se, sobretudo, com
questões éticas, tendo uma certa desconfiança com relação às aquisições
científicas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 5.0pt; margin-left: 21.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.3pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Segundo, o ceticismo
cartesiano, que se caracterizaria por sua dúvida universal e pela pretensão de
pôr em xeque todos os nossos conhecimentos de uma só vez a partir de uns poucos
argumentos gerais, mas supostamente devastadores. Não se questionariam teses
isoladas, mas o conhecimento como um todo, a partir da dúvida sobre os
princípios em que nossos conhecimentos se apoiariam. Assim, os argumentos
empregados pelo cético cartesiano levariam adiante os argumentos dos céticos
antigos e seriam, ao menos supostamente, ainda mais radicais. Esse tipo de
ceticismo tem um papel eminentemente metodológico e é empregado também por
filósofos como uma espécie de propedêutica para a parte positiva e construtiva
de sua filosofia dogmática.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 5.0pt; margin-left: 21.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.3pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Finalmente, o ceticismo
elaborado por David Hume a partir de sua ciência da natureza humana. Hume, o
mais engenhoso dos céticos, segundo Kant, teria inventado uma forma
extremamente original de ceticismo. Ao investigar a mente humana, Hume
mostraria como esta funciona de modo imperfeito e, mesmo, contraditório, já que
nossas crenças mais básicas, como a crença nos corpos, na identidade pessoal e
nas relações causais, estariam repletas de passos ilegítimos, ficções e
contradições.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 5.0pt; margin-left: 21.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.3pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif;">Percebe-se,
assim, como o ceticismo é, após dois milênios e meio, um assunto relevante e
polêmico entre nós, constituindo um dos raros campos em que a Filosofia não
está restrita aos estudos históricos. Não por acaso, há um vivo interesse por
essa doutrina tão instigante e desafiadora, que não costuma deixar o leitor
indiferente e instiga-o à reflexão própria. O ceticismo tem desempenhado, dessa
forma, o papel de um convite à Filosofia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif;">Bibliografia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">SMITH, Plínio
Junqueira. <b>Ceticismo</b>. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2004.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Autores:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Kleber Soares dos Santos<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Síssi Miranda
Barcelos<a href="" name="_GoBack"></a><o:p></o:p></span></div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-75075730134304353212012-06-10T22:40:00.000-03:002012-06-10T22:40:09.807-03:00MÉRITO<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;">Existe um grupo de qualidades atribuídas às ações e conduta dos homens,
distintas de sua conveniência, decência, que são objetos de uma espécie
diferente de aprovação. É o mérito, qualidades de recompensa merecida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;"> Merecer uma coisa (salário,
felicidade, sucesso, recompensa, ou, inversamente, censura, fracasso, punição)
é ter agido de tal maneira que a obtenção da coisa merecida seja considerada
como justa. Daí os diferentes sentidos da palavra mérito:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;">a) valor moral, enquanto é acompanhado por um esforço para ultrapassar
dificuldades, e especialmente para superar os obstáculos interiores que se
opõem à moralidade; distingue-se neste sentido da virtude considerada como uma
perfeição moral que pode ser natural e obtida sem esforço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;">b) (sentido sobretudo teológico). Aquilo que vai para além do dever
estrito, e constitui uma espécie de crédito moral (considerada algumas vezes
como transferível de uma pessoa para uma outra). A vida moral é então concebida
como fazendo variar um balanço em que todo o aumento de haver é um
"mérito", toda a diminuição um "demérito".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;">c) Características daquele que merece o sucesso ou a aprovação (além dos
valores morais): "Um escritor de mérito. Ocupar um lugar inferior ao seu
mérito". A palavra, neste sentido, serve frequentemente de sinônimo
atenuado de talento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;">d) Qualidade louvável (quer num homem, quer numa obra). "O mérito
principal de uma teoria, de um autor".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;">O sentido mais preciso e mais útil desta palavra é o valor moral. Muitas
dificuldades verbais e sofismas resultam do fato de não se distinguir
nitidamente o esforço para o bem da perfeição moral. Deve-se evitar, por
consequência, desviar ou enfraquecer o sentido deste termo tomando-o por
sinônimo de virtude ou de superioridade moral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;">A noção de mérito é complexa. Ela evoca:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;">O direito à sanção, recompensa ou punição, conforme o ato moral seja bem
ou mau.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBlockText">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif";">Ovalor
moral do ato ou daquele que o executa. Diz-se, com efeito, ora que tal ato é
meritório, ora que alguém é uma pessoa de mérito. É no sentido de valor moral
que tomamos aqui a noção de mérito, de vez que o primeiro sentido se confunde
com a idéia de sanção.<o:p></o:p></span></div>
<h1 align="center" style="text-align: center;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif";">Condições de mérito nos atos<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;">O valor meritório de um ato moral de pende de vários fatores: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;"> Da gravidade dos deveres. Quanto
mais importância tenha o dever a cumprir, maior é o mérito do ato conforme ao
dever. Existe mais mérito em respeitar seus pais do que ser polido com os
desconhecidos, maior demérito em faltar a um dever de justiça, do que faltar a
um dever impreciso de caridade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;">Das dificuldades a vencer. O deverque impõe pesados sacrifícios é fonte
de maior mérito do que o mesmo dever realizado sem dificuldade, e existe mais
mérito em fazer bem aos inimigos do que em servir aos amigos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;">Todavia, não se deve chegar a supor, como Kant, que o esforço é
essencial ao mérito e que a satisfação na realização do dever suprime o mérito.
Eis um grave erro. A satisfação no dever e no sacrifício é sinal de um grnde
domínio das paixões e de um verdadeiro hábito do bem, coisas que não são
realizadas sem luta obstinada. Na realidade, o esforço e a dificuldade não são
fontes de um mérito senão acidentalmente, quer dizer, enquanto são ocasião e
sinal de uma vontade mais ardente do bem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;">Da pureza de intenção. Quanto mais a intenção for pura, mas o mérito
será grande. Há maior mérito em servir aos amigos por pura cordialidade do que
pelo interesse de ser tratado da mesma forma quando chegar a ocasião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;">REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;">SMITH, Adam. <b>Teoria dos Sentimentos Morais</b>. -
São paulo: Martins Fontes, 1999.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;">JOLIVET, Régis. <b>Curso de Filosofia</b> – 20. ed. 2.
impr. – Rio de Janeiro: Agir, 2001.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 2.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;">Autores</span></b><span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: #0016;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: EN-US;">ALINY APARECIDA RIBEIRO
RODRIGUES<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: EN-US;">DANHELLEN MARIA FERNANDES
ALMEIDA</span><span lang="pt" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">MIRIAM DE CASSIA MORAIS
GARCIA LIMA</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-56593652140652608892012-06-10T22:37:00.001-03:002012-06-10T22:37:23.448-03:00CIDADÃO<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Valores são criações humanas e não
entidades abstratas universais, válidas em qualquer tempo e lugar. E que a
ética pode ser compreendida como uma estética de si, isto é, como atividade de
construir nossas próprias vidas como um artista pinta seu quadro. Isso
significa que construímos nossos próprios valores colocando nós mesmos como
valor fundamental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O fato de afirmamos que devemos cada
um de nós, construirmos a própria vida, não deve ser entendido, porém, como um apelo
ao individualismo. A afirmação da individualidade, da singularidade de cada
pessoa, que deve ser respeitada em suas opções e ações, não significa que cada
um deve ser isolado aos demais. A singularidade e a criatividade podem e devem
ser preservado em meio à coletividade. Mas o individuo pode ser solidário com
seus semelhantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Compreender a ética como uma estética
da existência não deve ser visto como uma atitude solidária, particular, mas
sim como um empreendimento coletivo, solidário: buscar o meu prazer, minha
realização, mas também o prazer e a realização do outro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Depende das nossas escolhas e de
nossas ações o que faremos de nossas vidas e do mundo em que vivemos. Se
vivermos como marginais da política, não assumindo nossas responsabilidades
pelas decisões de cunho mais amplo, acabaremos por viver um mundo que não
queremos e uma vida que não escolhemos. Mas, se resolvermos agir como sujeito
de nossa vida e de nosso mundo pode pintar os quadros que nossa criatividade
permitir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Ao assumir posturas éticas, o indivíduo
tenta entender seu papel como trabalhador e como cidadão de uma região, de um
país e ao planeta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">No fundo aquilo que estamos chamando
de singularidade é condição básica para a cidadania, e vice-versa. Só podemos ser
indivíduos singulares, senhores de nós mesmos, numa sociedade aberta, em que a
cidadania exista de fato como participação de todos, assim como só pode haver efetiva
cidadania se os indivíduos são livres singulares e participativos na
comunidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">BIBLIOGRAFIA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">GALLO,
Silvio. <b>Ética e cidadania: </b>caminhos
da filosofia: elementos para o ensino da filosofia. 11 ed. Campinas, SP.
Papirus, 2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">GARDNER,
Howard. <b>Cinco mentes para o futuro. </b>Trad.
Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artemed, 2007.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">AUTORES<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Bruna
Giseli Costa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Priscila
Tavares de Almeida<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Thalyne Marques da Costa</span>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-81241465145034445172012-06-10T22:35:00.000-03:002012-06-10T22:35:09.915-03:00Anarquismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span><br />
<span style="line-height: 150%; text-align: justify;">Definição Geral
- doutrina política que rejeita qualquer intervenção do Estado no que diz
respeito à organização da sociedade. Essa teoria preconiza a abolição de todas
as formas de governo por considerar que qualquer autoridade política cerceia
indevidamente a liberdade do individuo.</span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A palavra foi
utilizada pela primeira vez, no sentido B, por PROUDHON; foi retomada por
BAKUNINE, que indica essa filiação.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Segundo R.
Berthelot A. Berthod, a desordem pode ter outras causas além da ausência de
autoridade, e a ordem pode em certos casos estabelecer-se espontaneamente.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O postulado de
que os homens são, por natureza, bons e sociáveis, devendo organizar-se em
comunidades espontâneas, sem nenhuma necessidade do Estado ou de um governo,
tratando-se de uma concepção política que condena a própria existência do
Estado.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
“Repudiamos toda
a legislação, toda a autoridade e toda influência privilegiada, patenteada,
oficial e legal, mesmo oriunda do sufrágio universal, convencidos de que jamais
poderá funcionar senão em proveito de uma minoria dominante e exploradora
contra os interesses da imensa maioria submissa” (Bakinine). Assim, como
conjunto de teorias sociais possuindo em comum a crença no individuo e a
desconfiança relativamente aos poderes que se exercem sobre ele. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O anarquismo
aprova o que dizia Proudhon: “Ser governado é ser vigiado, inspecionado,
espionado, dirigido, legisferado, regulamentado, enquadrado, doutrinado,
pregado, controlado, rotulado... por seres que não possuem nem a ciência nem a
virtude.”.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Definição
particular do filósofo. ARVON<br />
“Apesar de seus diferentes aspectos, o
anarquismo remete a uma exigência fundamental; nascido da cisão entre o Estado
e a Sociedade que resulta da Revolução Francesa, rejeita o Estado e tenta
reconstruir a sociedade sobre a base da vontade individual autônoma”. (O
Anarquismo, p. 124, PUF.) ·.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Essa ideologia
nega alguns costumes, como liberdade, religião, propriedade privada, são
princípios que caracteriza o pensamento Anarquista.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
No entanto, o Anarquismo libertário é profundamente
individualista, ele defende a quebra de todas as formas de autoridade, seja ela
política ou religiosa, a propriedade privada ou qualquer outro tipo de normas
institucionais que limitem a liberdade do indivíduo na sociedade e na da vida
privada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b>Bibliografia</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;">SCHIILER,
Arnaldo. <b>Dicionário enciclopédico de
teologia</b>. Ed. Canoas: Ulbra, 2002.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;">LALANDE,
André. <b>Vocabulário técnico e critico da
filosofia</b>. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;">RUSS,
Jaqueline. <b>Dicionário de Filosofia</b>.
Editora Scipione.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;">MARCONDES,
Danilo et al. <b>Dicionário básico de
filosofia</b>. 3. ed. .Rio de Janeiro:
Jorge Zahar , 1996.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b>Autores</b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Anielle Silva
Santana</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Letícia Gomes da
Silva</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Lizandra Ribeiro
de Jesus Silva</div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-5097238685626472682012-06-10T22:26:00.001-03:002012-06-10T22:26:24.716-03:00Ciências Sociais<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Ciências
Sociais tem como base o estudo das origens, culturas humanas, das sociedades,
do desenvolvimento, da organização e do funcionamento das sociedades. Pérsio
Santos de Oliveira diz: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 1.0cm; tab-stops: 42.55pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Pode-se
dizer que as Ciências Sociais são o estudo sistemático do comportamento social
do ser humano. Ocupando-se sistematicamente do comportamento social humano, o
objeto das Ciências Sociais é, portanto, o ser humano em suas relações
sociais.[...] Assim, as ciências sociais contribuem para um melhor entendimento
da sociedade em que vivemos e dos fatos e processos sociais que nos rodeiam.[...]
O objetivo das ciências sociais é aumentar o máximo possível o conhecimento
sobre o homem e a sociedade, através da investigação científica. <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Tornou
necessária uma divisão das ciências sociais com o avanço das tecnologias. Essa
divisão abrange as seguintes disciplinas: Sociologia, Economia, Antropologia,
Política, Psicologia, Direito. Podemos dizer que as ciências sociais tem um
papel fundamental num mundo de mudanças e agitações sociais. E para um melhor
compriendimento, é necessário um pequeno aprofundamento em cada disciplina
decorrente das ciências sociais. Segundo José Paschoal Rossetti:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 1.0cm;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A ciência política trata
das relações entre a nação e o Estado, das formas e da condução dos negócios
públicos. A Sociologia ocupa-se das relações sociais e da organização
estrutural da sociedade. A antropologia cultural volta-se para o estudo das
origens e da evolução, da organização e das diferentes formas de expressão
cultural do homem. A psicologia ocupa-se do comportamento do homem, de suas
motivações, valores e estímulos. Ao Direito cabe fixar, com a precisão ditada
dos usos, costumes e valores da sociedade, as normas que regularão os direitos
e as obrigações individuais e sociais. E à economia, que, como as demais áreas,
abrange apenas uma fração das ciências sociais, compete o estudo da ação
econômica do homem, envolvendo essencialmente o pro</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">cesso de produção, a geração e a
apropriação da renda, o dispêndio e a acumulação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Um
assunto polêmico é a ética das ciências sociais. Cada disciplina afim existe a
sua ética, mas também há uma ética em um todo. Como já foi dito, as ciências
sociais buscam o esclarecimento do homem e sua sociedade, e automaticamente ao
estudar o homem na sociedade, estudaremos também o seu correto comportamento em
seu meio. Segundo Álvaro Valls:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 1.0cm;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A ética é daquelas
coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar,
quando alguém pergunta. Tradicionalmente ela é entendida como um estudo ou uma reflexão,
científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou
sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando
conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das
ações ou dos costumes, e pode será própria realização de um tipo de
comportamento.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Nas
ciências sociais a ética não é diferente. Inúmeras dúvidas existem sobre esse
tema, e Álvaro Valls cria uma tese que pode ser aplicada nas ciências sociais:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 1.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Didaticamente,
costuma-se separar os problemas teóricos da ética em<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 1.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">dois
campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 1.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">consciência,
bem, valor, lei e outros); e no segundo, os problema<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 1.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">específicos,
de aplicação concreta, como os problemas da ética<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 1.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">profissional,
da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 1.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">bioética,
etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Segundo
o exemplo de Álvaro Valls o melhor campo para ser adaptado para o nosso estudo
é o segundo. Pois esses problemas éticos são totalmente ligados a sociedade, e
as ciências sociais direciona seu estudo ao meio que o homem vive, ou seja, a
sociedade. Então podemos dizer assim que
existem vários problemas éticos voltados para as ciências sociais, mas os
principais foram citados no segundo exemplo do autor Álvaro Valls.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bibliografia</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">OLIVEIRA,
Pérsio Santos. Introdução à sociologia. 24 ed. São Paulo: Ática, 2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">ROSSETTI,
José Paschoal. Introdução à economia. 17 ed. São Paulo:Atlas, 1997.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">VALLS, Álvaro
L.M. O que é Ética. 117 ed. São Paulo: brasiliense, 1994.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Autores</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">GUILHERME ANDRADE
SILVA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">JHESSE
MACHADO FERNANDES<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">LÍVIA
CAROLINY CORDEIRO<o:p></o:p></span></div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-41010989972721499312012-06-10T22:23:00.000-03:002012-06-10T22:23:17.869-03:00Bioética<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">“O termo Bioética foi um
neologismo expresso pelo oncologista e biólogo Van Renselear Potter, 1971, em
Bioethics: bridge to the future. Englewood Cliffs – Prentice Hall. Potter usou
bioética no sentido da “importância das ciências biológicas na melhoria da
qualidade de vida” ou, ainda, “a ciência que garantiria a sobrevivência do
planeta”. No entanto, o termo bioética é usado hoje em dia com um sentido um
pouco diferente. </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif;">De acordo com Reich, W. T., editor da
Encyclopedia of Bioethics, 1978 – <st1:state w:st="on">New York</st1:state> –
The Free Press – <st1:city w:st="on"><st1:place w:st="on">London</st1:place></st1:city>
– Collier Macmillan Publishers:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 35.45pt;">“Bioética é o estudo
sistemático da conduta humana na área das ciências da vida e dos cuidados da
saúde, à medida que esta conduta é examinada à luz dos valores e princípios
morais”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 35.45pt;">Os princípios da bioética
por ele expressos são:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Arial, sans-serif;">1.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Autonomia: respeito ao autogoverno;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Arial, sans-serif;">2.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Beneficência: atendimento aos interesses do indivíduo;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Arial, sans-serif;">3.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Justiça: equidade na distribuição dos bens e serviços.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 35.45pt;">A bioética
abrange vários aspectos, além daqueles aqui explicitados para a Engenharia
Genética e que também tem resultados em impactos na nossa sociedade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">(...) Em
vários países já ocorrem limitações e mesmo proibições sobre certos tipos de
experimentos, como em embriões humanos (clonagem de embriões, construção de
híbridos com humanos, modificações na linha germinal).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">(...) No Brasil,
o substitutivo de projeto de lei do Deputado Sergio Arouca, aprovado pela
Câmara dos Deputados, originado no Senado Federal por proposta do então Senador
Marco Maciel e sancionada pelo Presidente da República (Lei 8.974/95) em 6 de
janeiro de 1995, embora voltado para os problemas de biossegurança, ao criar a
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e ao definir suas
competências, coloca no inciso III do Art. 7º: “propor e fiscalizar o Código de
Ética”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<st1:personname productid="Em seu Art." w:st="on"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Em seu Art.</span></st1:personname><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> 8º, é criada “... no
âmbito de cada instituição que se dedica à pesquisa, ao desenvolvimento e à
manipulação das técnicas de engenharia genética e de moléculas de
ADN-recombinante, a Comissão Institucional de Biossegurança, doravante
denominada CIBio...”. Entre suas competências (Art. 9º, inciso II) está “fiscalizar o cumprimento do Código de Ética
e demais normas da engenharia genética e da biossegurança, fixados nesta lei e
posterior regulamentação”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">(...) No
caso da bioética, esta precisa ser discutida, analisada e fiscalizada pela
sociedade civil e não somente por técnicos como prevê o parágrafo único do Art.
6º que autoriza o Poder Executivo a constituir CTNBio com a seguinte
composição: “Os membros da CTNBio deverão ter notável saber científico e
técnico, e serão indicados juntamente com os suplentes para um mandato de três
anos.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Esta
legislação fazia-se necessária, tanto pelo estágio que já alcançamos em nossa
capacidade de desenvolver pesquisas na área de engenharia genética como na
possibilidade de sermos campo aberto a experimentação de outras nações, por
absoluta falta de normas e leis regulamentadoras de ações nesta nova frente
tecnológica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">(...) Em
conclusão, cabe à sociedade como um todo discutir o enquadramento ético das
manipulações baseadas na biologia molecular, na engenharia genética, no uso do
genoma humano e no de outros organismos que fazem parte da biodiversidade e,
portanto, do patrimônio biológico da humanidade, sem cerceamento da pesquisa
científica que leve à submissão tecnológica à outros países, porém discutindo
ampla e democraticamente com toda a sociedade civil e seus cientistas, os
aspectos que lhe são inerentes e apreciando eticamente os objetivos a serem
alcançados no benefício da própria sociedade, dentro dos princípios de respeito
ao autogoverno (autonomia), do atendimento aos interesses do indivíduo
(beneficência) e da equidade na distribuição de seus bens (justiça).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Os temas
bioética e biossegurança, embora diferentes em suas conceituações e aplicações,
mantêm, entre si, uma estreita correlação quando passam a analisar situações
reais decorrentes da aplicação de biotecnologias, especialmente aquelas
resultantes da manipulação de genes, transgenias, clonagens e terapias
gênicas.” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Bibliografia:</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">MARQUES, E. K. ;<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://lattes.cnpq.br/8239352275445519" target="blank"><span style="color: black; text-decoration: none; text-underline: none;">IKUTA, Nilo</span></a>.
Bioética e biossegurança. In: Edmundo Kanan Marques. (Org.). <b>Diagnóstico Genético-Molecular.</b> 1 ed.
Canoas: Editora da ULBRA, 2003, v. 1, p. 341-358.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Autores:</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">MAIRA BALIANA
MATEUS ALVES<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">PEDRO
HENRIQUE PEREIRA BARBOSA CUNHA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">THAISSA
ABRAHAO ARAUJO<o:p></o:p></span></div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-44246789000052338002012-06-10T22:20:00.001-03:002012-06-10T22:20:31.507-03:00CIÊNCIA<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">As
ciências sociais abordam fatos e instituições que são construções humanas,
produzidas e reproduzidas em referência a certos fins e a certos ideais:
analisam a cultura. Assim a determinação das perspectivas analíticas a
privilegiar e a definição dos aspectos teóricos tem forçosamente de radicar
neste tipo de atribuição de significados.Weber desmarca claramente essa
posições, persistindo em procurar as bases lógicas da objetividade respeitando os limites imposto pelo elementos
subjetivos implicados na relação a valores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
conhecimento enquanto produção de juízo de fatos referentes a pessoas, coisas
ou situações, submete-se a regras, as mais importantes das quais se obrigam. Os
valorem não deixam prender nas regras da racionalidade formal, a determinação dos
fins e dos ideais de referência tem muito de a-racional ou irracional; as
alternativas de nível axiológico não são possíveis de integral resolução por
cálculo de riscos, proveitos e meios. O contraste de Durkhein e Weber torna-se
revelador, enquanto o primeiro tendia a insistir o caráter homogêneo dos
valores das normas da sociedade, identificando-as consciência coletiva desta, o
segundo, por seu lado, acentua o antagonismo de valores, as contradições
insolúveis na ordem dos fins e dos ideais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="" name="_GoBack"></a><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">SILVA,
Augusto Santos. <i>Entre a Razão e o
Sentido, Durkheim, Weber e a Teoria das Ciências Sociais</i>. São Paulo: 3ºed.
2001.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Autores:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Juliana Ribeiro Dias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Leandro F. Fernandes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sâmia Fidelis<o:p></o:p></span></div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-77874363226958268882012-06-10T22:17:00.001-03:002012-06-10T22:17:55.704-03:00AÇÃO COLETIVA<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Ação coletiva é ação promovida por diversas pessoas com teorias e
interesses individuais que se assemelham entre si, as quais praticam com a
finalidade de maximizar os benefícios adquiridos, em prol de todo um grupo, ou
uma classe organizada. Contudo, não podemos deixar de expor que a ação coletiva
visa atingir um objetivo específico, de interesse dessas pessoas que formam um
determinado grupo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Segundo Hebert Mead, a busca por organizações e modelos associativos
acontece somente em dois casos: a) o ator individual percebe atos de outros e
se identifica com elas; b) a partir disso, constrói suas respostas vinculadas
aquele determinado grupo. Todavia, acrescenta o autor, para que ocorra o
processo de cooperação entre as pessoas, de fato, seria preciso observar dois
pontos cruciais: a) compreender as formas de ação do outro; b) conseguir
acomodar o comportamento pessoal de acordo com os interesses coletivos.
(HAGUETTE, 2005).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Refletindo sobre as relações sociais, escreve Teresa Háguette: “para
Mead a relação dos seres humanos entre si surge do desenvolvimento de sua
habilidade de responder seus próprios gestos. Esta habilidade permite que
diferentes seres humanos respondam da mesma forma ao mesmo gesto,
possibilitando a compartilhar de experiências, a incorporação entre si do
comportamento. O comportamento é, pois, social e não meramente uma resposta aos
outros” (2005, p. 28).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Entretanto, podemos observar
que dentro dos interesses de um determinado grupo, com a finalidade de se
alcançar um resultado positivo, usa da ação coletiva, uma vez que ela
possibilita chegar ao resultado final com mais agilidade, usando e respeitando
os princípios da ética, sendo: um conjunto de valores
morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética é
construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do
ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e
princípios morais de uma sociedade e seus grupos. Cada sociedade e cada
grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar
animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude
pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos. Além dos princípios
gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de
determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética
médica, ética profissional (trabalho), ética empresarial, ética educacional,
ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, etc.<span style="font-size: 13.5pt;"> </span>Uma
pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de
antiético, assim como o ato praticado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Por fim, concluímos que a ação coletiva,
através da participação de vários indivíduos com interesses iguais, visa obter
resultados notórios e significativos, os quais praticados individualmente não
obteriam o mesmo sucesso, respeitando sempre, a ética estabelecida na
determinada sociedade em questão.<span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<b>REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
HAGUETTE,
Teresa Maria Frota<b>. Metodologias
qualitativas na sociologia</b>. Petrópolis: Vozes, 2005.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Autores</b></div>
<div class="MsoNormal">
ARTHUR CÉSAR DE PAULA RODOVALHO</div>
<div class="MsoNormal">
DANILO PEREIRA DE OLIVEIRA</div>
<div class="MsoNormal">
IGOR ANTÔNIO DOURADO SIQUEIRA</div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-7452204885157999822012-06-10T22:15:00.000-03:002012-06-10T22:15:18.157-03:00Caridade<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Então,
o que é caridade? O tema que me foi proposto foi<span class="apple-converted-space"> :</span><i>Ética e solidariedade: o
verdadeiro conceito de caridade cristã</i>. A caridade cristã vem daquele
preceito de Jesus Cristo:<span class="apple-converted-space"> </span><i>Eu
vos dou um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros</i>. Jesus disse isto:<span class="apple-converted-space"> </span><i>O meu mandamento é que vos ameis
uns aos outros</i>. Num outro momento, Ele diz:<i>Vocês são todos irmãos</i>.
Vocês são todos irmãos...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Essas
coisas são revolucionárias, elas mudam tudo. Se você, de fato, faz disso um
programa de vida, tudo muda. Sobretudo hoje numa sociedade muito excludente,
que aprofunda as desigualdades, que acaba excluindo no sentido de que nós não
somos mais importantes, os que não estamos incluídos. Por exemplo uma África:
metade da África pode afundar e ninguém está interessado. E isso não pode
acontecer. Para nós, cristãos, isso é inaceitável. Porque hoje não é mais
necessário esse mundo de gente para produzir; se produz de outra forma. O
próprio desemprego, cada vez maior, que vem com toda a globalização e o
neoliberalismo e toda a tecnologia nova, que são coisas boas: a tecnologia nova
é coisa ótima e eu acho que a ciência tem que continuar, a tecnologia tem que
se aperfeiçoar, mas temos que encontrar formas que incluam a todos e façam que
os benefícios disso sejam distribuídos a todos. Aí é que está a caridade no seu
sentido maior, de que realmente todos – todos, sem exceção – devem ser
incluídos. E nós temos que fazer tudo para que isso aconteça, para que todos
tenham igualmente seus direitos reconhecidos e a sua oportunidade de vida.
Todos, sem distinção, todos os seres humanos. A caridade vai nessa direção. E
isso é ética. Ética é reconhecer a dignidade do ser humano e agir segundo a
dignidade inviolável de cada ser humano. Esse respeito, essa promoção...
Reconhecer os direitos, promover os direitos. Porque não é só reconhecer os
direitos; é promover os direitos também. E a caridade ainda inclui justiça
social, solidariedade e tudo aquilo que ajuda a promover as pessoas, a libertar
as pessoas de todas as suas opressões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Tudo
isso está incluído na caridade. Só que a caridade tem alguns elementos novos. A
justiça, que deve sempre ser promovida, pela qual devemos sempre lutar, é um
dos ingredientes da caridade. O direito à justiça é um dos ingredientes da
caridade. No entanto, a justiça sozinha não consegue cuidar das pessoas. Porque
a justiça cobra, mas, por essência, não perdoa. A caridade perdoa...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Pensemos,
por exemplo, no conflito entre Israel e o povo palestino. Nós podemos e devemos
ali clamar pelo direito de cada um desses povos ter um território contínuo, que
seja seu, onde possa ser um país autônomo, com soberania, autodeterminação,
como qualquer outro neste planeta, com segurança e com o devido respeito pelo
vizinho. Porém, se eles não conseguirem também perdoar, será muito difícil o
futuro. Porque ao perdoar você reconstrói as coisas que ficaram feridas. Se não
houver perdão, haverá sempre aquele impulso interior de vingar o que ficou para
trás. A caridade diz: “não, você deve conseguir perdoar”. Senão, não se
constrói um futuro depois de um conflito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Então,
a caridade tem elementos cristãos muito fortes. Hoje nós entendemos como
caridade todo esse conjunto. Por exemplo, Jesus Cristo tem algumas palavras
muito fortes. Vou lembrar a vocês. Ele, por exemplo, disse aquela frase muito
estranha: “Se te baterem na face direita, oferece a esquerda”. Mas que coisa
estranha! Isso porque os judeus tinham o “dente por dente, olho por olho”.
Diziam: “Se ele lhe arrancar um dente, você tem o direito de arrancar um dente
dele também”. Jesus disse: “Não”, porque você não pode sempre responder com
violência a uma violência. Aliás, você nunca deveria responder com violência.
Era a questão da violência. Na medida em que você responder com violência, o
ciclo não termina mais. Nós sabemos como em certas regiões do Brasil existem as
vinganças entre as famílias, que não terminam nunca. Como existe na Máfia da Itália. Uma
coisa chama a outra: violência é cobrada com violência. Não se consegue sair da
violência, a não ser se alguém diz: “Não, eu não brigo mais. Você pode me
bater, mas eu não vou responder. Senão, nós não terminamos. Nós vamos
constantemente destruir, em vez de construir”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Outra
palavra que Ele disse: “Amai os vossos inimigos”. E todo o mundo ficou
perplexo... Amai os vossos inimigos... e perdoai. Ele chegou a perdoar aqueles
que o crucificaram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Então,
são elementos muito fortes, que, de fato, nós sabemos que são necessários para
uma convivência humana possível, digna. A caridade, em todos esses elementos, é
fundamental para uma convivência humana digna.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: #FFFFEE; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold;">HUMMES, Claúdio, <b>cardeal-arcebispo
de São Paulo na abertura do<span class="apple-converted-space"> </span><i>Seminário
Internacional Cristianismo - Filosofia, Educação e Arte 2:<span class="apple-converted-space"> </span></i>“Ética e situações-limite”,
Faculdade de Educação da USP, 16-4-02. Ética e Solidariedade- o
verdadeiro conceito de caridade cristã</b>, disponível em : </span><a href="http://www.hottopos.com/videtur15/dclaudio.htm"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">http://www.hottopos.com/videtur15/dclaudio.htm</span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">,
acesso em 25 de maio de 2012.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Autores:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Carla Mariane Martins<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Amanda Christina
Macedo Silva<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Wilgner Fernandes
Borges do Carmo<o:p></o:p></span></div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-57427159566776940352012-06-10T22:11:00.001-03:002012-06-10T22:12:57.871-03:00Aborto<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Aborto é uma
interrupção da gravidez pela morte do embrião ou feto. E grande a quantidade de
mulheres que morrem em conseqüência de abortos realizados por pessoas sem
qualificação especifica. Os abortos podem espontâneos de ocorrência natural,
independente da vontade da mãe ou interferências externas, sendo involuntários,
não entra no âmbito da lei moral ou intencionalmente de forma desejada onde
ocorre na maioria dos casos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Alguns tipos de
abortos são pelo método, de envenenamento salino, sucção, dilatação, pílula
RU-486 e etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Mas alguns abortos
deixam de ser criminosos quando pode ocorrer a morte da mãe ou quando e
violentada e abusada sexualmente. Mas para isso não ser criminoso devera entrar
com um processo na justiça e ganhar a causa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">A pratica do aborto
como método contraceptivo tem sido motivo de muitas discuções, como no meio
político, social e principalmente religioso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">O Aborto para algumas
pessoas é errado a prática do aborto, e uma pratica que acaba com a vida de um
ser humano que nem nasceu, para alguns pais que preferem abortar, mais no meu
modo de pensar e errado sim se eles não queriam um filho não precisava abortar,
apenas ter tomado preucalssões antes de chegar a esse ponto; Tantas pessoas que
queriam ter um filho mais não podem e outras que podem ter mais abortam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Será que o Aborto e
um Crime ou será que e um direito?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Referencia bibliográfica<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">TORTORA, Jerald.
Corpo Humano. 6 ed. Porto Alegre:Art. Med.,2006.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">FRANCISQUINI, PE. David.
Catecismo Contra o Aborto. .2ed. Rio de Janeiro:Artpress,2009<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Autores</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Célia Modesto
Lourenço<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Fernanda Gabrielle
Maximo Oliveira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Reicella Diniz Rocha<o:p></o:p></span></div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-37823148677453498792012-06-10T22:10:00.000-03:002012-06-10T22:10:06.388-03:00Mal<br />
<div class="MsoNormal">
O que
consideramos mal é somente a ignorância de nossa consciência do bem que em nós
existe potencialmente, na medida em que amadurecemos e realizamos cada porção
de bem dentro de nós, essa noção de mal deixa de fazer sentido. A vida, com
certeza não é apenas um alegre passear pelo bosque numa manhã de primavera.
Também não é um mar de rosas, sem problemas e sofrimento.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por causa
dessa maldade humana , não é possível eliminar a força de repressão do
Estado.Um Estado que pretende a paz e o progresso,mas não tem forças para
garanti-los contra ataques de dentro e de fora do país,não pode alcançar os
seus objetivos.Paulo já sabe da necessidade do poder para o Estado quando
afirma:¨Se fizeres o mal,teme;porque não é motivo que traz a espada; pois é ministro de
Deus,vingador,para castigar o que pratica o mal¨. Essa espada hoje pode até ser
uma arma de defesa atômica,quando a conjuntura da maldade no mundo o exige.</div>
<div class="MsoNormal">
A ética
não tem condições para exigir um certo tipo de arma.</div>
<div class="MsoNormal">
Todas elas destroem terrivelmente. A ética julga os motivos
e os resultados.Se a motivação é a defesa e o resultado é a paz,uma que
provoque uma ou muitas mortes.Se o governo é ¨ministro de Deus¨, afirma ,é
preciso lembrar que cada morte é uma antecipação do Julgamento Final de Deus
sobre a maldade humana.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="EN-US">BIBLIOGRAFIA</span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">ALTHAUS, Paul.
The Ethics of Martin Luther. Robert C. Shultz, trad. Philadelphia: Fortress
Press,c.1972<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
LOLAS,Fernando.Bioética:o que é,como se faz.São
Paulo:Edições Loyola,2001.</div>
<div class="MsoNormal">
COLASANTI,Marina.E por falar em Amor.Rio de Janeiro:Editora
Rocco,1985.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Autores</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
BRUNO FELIX DE SOUZA</div>
<div class="MsoNormal">
JÉSSICA BORGES ALMEIDA</div>
<div class="MsoNormal">
HUMBERTO OLIVEIRA CANDIDO DA COSTA</div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-86681677325866320362012-06-10T22:07:00.001-03:002012-06-10T22:07:22.165-03:00CARÁTER<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; line-height: 16px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
O Caráter tem por definição a personalidade dos indivíduos. Numa teoria mais ampla seria como ele define o que é bem ou mau a partir de processos biológicos naturais e fatores exteriores. O caráter busca compreender as definições do prazer e do desprazer. O comportamento vai ao encontro de definições psíquicas ou sociais que conduz os indivíduos a um dado comportamento. </div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; line-height: 16px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
A grande definição para o conceito é a teoria freudiana que diz que o complexo de Édito engaja as experiências frustradas das pessoas ao longo da vida, desde a infância que caracteriza o subconsciente. E os nossos modos de agir depende de como essas imposições comprometem ou favorece um desenvolvimento saudável de cada um.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; line-height: 16px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
O complexo diz que grandes frustrações sexuais na infância desenvolve uma série de medidas no subconsciente das pessoas, tomando para si certos tipos de motivações e</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; line-height: 16px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Todas as ações geram frustrações, expectativas, experiências, motivações e a forma como agir nas relações sociais ligam os indivíduos aos comportamentos.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; line-height: 16px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Como e qual tipo de comportamento se relaciona nas tomadas de atitudes. Problematizam-se as possibilidades, de como fazer, por quais motivos as pessoas buscam escolher situações que lhes causam prazer ou desprazer, o que é o prazer momentâneo, ou aquele que perdura, se repetições de atitudes boas ou negativas e por que as pessoas agem dessa maneira em certas situações e não em outras.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; line-height: 16px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
Em suma, o caráter é a maneira como as pessoas são e como elas definem seu dia a dia por questões sociais e biológicas que interagem tipos de comportamentos como agressivo, ansioso, tímido, repreensivo, dinâmico, irônico, calculista, racional, religioso, interativo etc.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; line-height: 16px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
</div>
<div style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px;">
<br /></div>
<div style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px;">
<br /></div>
<div style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px;">
<br /></div>
<div style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b>BIBLIOGRAFIA</b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
REICH, Wilhelm. <b>Análise do caráter</b>. Trad. Ricardo Amaral do Rego. São Paulo: Martins, 1998.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b>Autores</b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="text-align: center;">TIAGO DANIEL SARMENTO OLIVEIRA</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="text-align: center;">VITOR IGOR OLIVEIRA COSTA </span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: #ececec; font-family: verdana; font-size: 11px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
VITOR MÁRIO SIMIONI</div>
<br />Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-56988018155901809452012-06-10T22:02:00.001-03:002012-06-10T22:02:42.836-03:00Autonomia<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A autonomia surge no tema ética como a liberdade que
temos de escolher cumprir o que é certo perante a ética ou não. Essa liberdade
que possuímos frente a ética é o que é denominado autonomia. Segundo Bonhoeffer
(1995) “A estrutura da vida responsável tem duas determinantes: a vinculação da
vida ao semelhante e a Deus e a liberdade da própria vida.”, ou seja, o ser
humano tem a liberdade que a própria vida lhe proporciona, que é o
livre-arbítrio, ele tem essa autonomia mas por causa do vínculo com outras
pessoas e com Deus também ou com a religião a pessoa acaba perdendo um pouco
dessa autonomia, não fazendo exatamente o que vier a cabeça em fazer mas a
pessoa faz o que não vai prejudicar o outro, o seu semelhante ou sua vida com
Deus ou com sua religião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Bibliografia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">BONHOEFFER, Dietrich. <b>Ética</b> São Leopoldo: Editora Sinodal, 1995.
217p.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Autores<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Gabriele Letícia Camargo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Pablo Santos Silva<o:p></o:p></span></div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-16180904568260240152012-06-10T22:00:00.000-03:002012-06-10T22:00:18.019-03:00Casamento<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> A
ética é definida nos valores culturais e mede o peso das ações humanas, a ética
é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de determinadas
sociedade e seus grupos. Essa ciência se aplica em todas as instituições
e âmbitos sociais, como por exemplo a união conjugal entra duas pessoa. Como se
aplica os termos e morais éticos no casamento, essa e uma questão interessante
que será abordada em nossa pesquisa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> O
casamento é uma instituição que durante anos, se estabeleceu em sociedades
diversas tendo, em cada sociedade aspectos diferentes , sendo eles religiosos,
morais e culturais. Porem em todas as culturas o casamento leva consigo termos
e morais éticos até mesmo no caso do
islamismo onde se é permitido a poligamia, deve se respeitar os princípios
éticos que foi imposto através de suas culturas. Independente de sua origem
cultural o casamento sendo ele monogâmico, ou poligâmico,</span><span style="background: white; color: #003366; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">tanto
o homem quanto a mulher assumem mutuamente a condição de companheiros e
responsáveis pelos princípios familiares de serem fieis a sua condição
conjugal, respeitando a união que propuseram em suas vidas, exercendo um novo
estilo de vida em busca de um bem comum. De acordo com isso podemos dizer que o
casamento assim como a sociedade estabelece uma moral onde se aplica normas e
regras, que se quebradas podem vir a ter conseqüências que pesaram de acordo
com as ações dos envolvidos estabelecendo princípios de moralidade <span style="background: white; color: #333333;">aplicadas no cotidiano de cada um que
irão orientar, pesando nas decisões dos seu atos sobre o que é correto e o que
não é correto, estabelecendo um contrato de fidelidade entre os conjugues que
reflete em todos os aspectos, em nossa sociedade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Concluindo assim que tanto o casamento
como em todos nosso convívios sociais como no trabalho, nas escolas, em uma
relação entre amigos e diversas outras circunstancias, sempre estarão presentes
os princípios éticos que irão definir se estamos sendo corretos e coerentes em
nossas ações estabelecendo uma moral a seguir que influenciaram nas nossas
decisões, mostrando que somos constantemente influenciados e que nossa cultura
nosso convívio social faz com que sejamos flexíveis a nossas decisões. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Bibliografia</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">SARTI, Cinthia Anderson. <b>A Família Como Espelho : Um Estudo na Moral dos Pobres. </b>3. Ed. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Cortez. São Paulo. 2005.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">VALLS, Avaro L M. <b>O
Que e Ética. </b>1.ed. Brasiliense .São Paulo.1994.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Autores</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">AILSON MORAES PEREIRA</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">MATEUS
GOUVEIA DA SILVA</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-2115551414179990212012-06-10T21:56:00.001-03:002012-06-10T21:56:12.799-03:00CÍNICOS<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 21.2pt; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Os cínicos foram membro
de uma escola socrática chamada de cinismo, que foi criada por Antístenes de
Atenas no século IV a.c.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 21.2pt; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Eles tinham como ideal de
vida a simplicidade. Um ideal fundamentado de que o único fim do homem é a
felicidade e a felicidade consiste na virtude. Desprezando a comodidade e as
riquezas por nelas não haverem a virtude, isso se tornou uma forte característica
dos cínicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 21.2pt; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O termo ainda continua na
linguagem comum mesmo que sendo utilizado de uma forma diferente ou má
compreendida da de sua origem que era para qualificar certo descaramento pelas
convenções humanas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 21.2pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 21.2pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 21.2pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">BIBLIOGRAFIA</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 21.2pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 21.2pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">ABBAGNANO,
Nicola. <b>Dicionário de Filosofia</b>: 4
Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Autores</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Aline Medeiros Blanco</div>
<div class="MsoNormal">
Luyd Gustavo Vieira Sousa</div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Thayná Tallita Marques</span>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-28580129308658897352012-06-08T22:02:00.001-03:002012-06-08T22:02:45.935-03:00Deontologia<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Conforme Langaro (1996, p.3) “<i>Deontologia </i>deriva do grego deontos
(dever) e logos (tratado), isto é a ciência dos deveres, no âmbito de cada
profissão.” <i> </i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Entende se como deontologia conjugado de
normas e princípios que ajustam determinados comportamentos, tem por base os
deveres e obrigações que cada indivíduo tem por si. Dentro das áreas mais
comuns a deontologia rege a ética moral, cada profissão tem sua própria deontologia.
No direito tem como objetivo não conhecer o que o advogado deve fazer, mas dar
base para seja capaz de exercer sua função com uma conduta moralmente adequada,
correta e perfeita.<a href="" name="_GoBack"></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Se a
deontologia profissional, por exemplo, é o conjunto de deveres essencial
referentes a cada profissão, é natural e corretamente compreensível que a cada
atividade ou profissão, corresponda um código próprio de ética profissional, do
qual constem, a par dos deveres gerais, os deveres específicos, em função das
condições particulares respectivas. (VIANA1966, p.76).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Podemos, então,
dizer quer, etimologicamente, o conceito de Deontologia é a “ciência dos
deveres” ou simplesmente “tratado dos deveres” ”. (LANGARO 1996, p.3)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Referencias:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">COSTA,
Elcias Ferreira da. <b>Deontologia jurídica</b>:
ética das profissões jurídicas/ Elcias Ferreira da Costa. Rio de Janeiro:
Foresnse, 2002.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">LANGARO,
Luiz Lima. <b>Curso de Deontologia Jurídica</b>.2.ed.
São Paulo: Saraiva,1996.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">VIANA,
Mário Gonçalves.<b>Ética geral e
profissional. </b>Figueirinhas Porto.1966.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Alunos: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Flavio Henrique
Morais<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Gustavo de Souza
Floresta<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ítalo Francisco Martins
Vanin<o:p></o:p></span></div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-20778327387300777742012-06-08T21:59:00.001-03:002012-06-08T21:59:29.754-03:00Mal<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 1pt 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Definição Dicionário de (XIMENES, Sérgio) (1954, p.599) “Aquilo
que se opõe ao bem, à virtude, aquilo que é prejudicial ou nocivo”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1pt 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Então, à pergunta “O que é bem e o mal?”, respondemos
diferentemente, caso o fundamento da moral esteja na ordem cósmica, na vontade
de Deus ou em nenhuma ordem exterior à própria consciência humana. Podemos
perguntar ainda: Há uma hierarquia de valores? Se houver, o bem supremo é a
felicidade? É o prazer? É a utilidade?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1pt 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Deus criou todas as coisas do nada; tudo o que existe é,
portanto, obra de Deus. Se o mal existe, seria oba de Deus? Porém, Deus sendo o
próprio bem, poderia criar o mal? Como o perfeito criaria o imperfeito? Qual é,
pois, a origem do mal? A criatura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1pt 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O mal é o pecado, isto é, a transgressão da lei divina
que o primeiro homem e a primeira mulher praticaram. Sua punição foi o
surgimento dos outros males: morte, doença, dor, fome, frio, ódio. Pelo mal, a
criatura afasta-se de Deus, perde a presença divina e a bondade original que
possuía. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1pt 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O mal, portanto não é uma força positiva de mesma realidade
que o bem, mas é pura ausência do bem, pura privação do bem, negatividade,
fraqueza. Assim, como a treva não é algo positivo, mas simples ausência da luz,
assim também o mal é pura ausência do bem. Há um só Deus e o mal é estar longe
e privado dele, pois Ele é o bem e o único bem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1pt 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A responsabilidade cria um <i>dever d</i>o comportamento moral, por ser consciente, livre e
responsável, é também obrigatório. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1pt 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O compromisso humano é a obediência à decisão livremente
assumida. No entanto, o compromisso não exclui a desobediência, o que determina
justamente o caráter moral ou imoral do nosso ato: por sermos realmente livres,
temos a possibilidade de transgredir a norma, mesmo aquela que nós mesmos
escolhemos respeitar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1pt 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O delicado tecido da moral diz respeito ao individuo no
seu “foro íntimo’’, ao mesmo tempo que
vincula às pessoas com as quais convive. Embora ética e política não se confundam, elas
relacionam-se, cada uma no seu campo especifico. Por um lado, a política, ao
estender a justiça social a todos, permite que os indivíduos tenham condições
de melhor formação moral. Por outro, a vida moral é importante no exercício da
cidadania, para que os interesses egoístas não se sobreponham aos coletivos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1pt 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Estabelecer a dinâmica entre o privado e o público é
tarefa das mais difíceis e delicadas, que exige aprendizagem e criatividade.
Assim aprendemos a conviver.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1pt 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Durante a Idade Média, a visão teocêntrica do mundo fez
com que os valores religiosos impregnassem as concepções éticas, de modo que os
critérios do bem e do mal se achavam vinculados à fé e dependiam da esperança
de vida após a morte. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1pt 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na perspectiva religiosa os valores são considerados
transcendentes, porque resulta de doação divina, o que determina a
identificação do <i>homem moral com o homem
temente a Deus. </i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1pt 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ou seja, a vida moral começa quando nos tornamos capazes
de distinguir o bem do mal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Bibliografia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ARANHA,
Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. <b>Introdução à Filosofia</b>. 2ed. rev. atual. São Paulo: Moderna, 1993.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ARANHA,
Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. <b>Filosofando: introdução à filosofia</b>. 4. ed. rev. São Paulo:
Moderna, 2009.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">CHAUI,
Marilena. <b>Convite à Filosofia</b>. 12ed.
São Paulo: Ática, 2002.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Autores<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Arthur
Aquino Vilela <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">José
Otávio Júlio Oliveira Cardoso<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Lucas
Vinícius Silva</span></div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-70359936915723068772012-06-08T21:57:00.001-03:002012-06-08T21:57:24.161-03:00Livre Arbítrio e Determinismo<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O livre arbítrio inicia-se com Santo
Agostinho tentando explicar a liberdade do indivíduo para escolher entre aproximar-se
de Deus ou não, acentuando a subjetividade humana diante do mundo. Então, como
Gilberto Cotrim (2002, p. 275) colocou em seu livro, esse termo passa a ser
utilizado até mesmo por Agostinho para identificar “o meio pelo qual o homem
realiza a sua liberdade [...]”. Os pensadores dessa linha de raciocínio
acreditam que o homem é livre pra fazer o que quiser, até o momento em que a
oportunidade está em aberto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Thomas Nagel (2001) tenta exemplificar o
livre arbítrio mostrando uma decisão que se pode fazer na escolha de uma
sobremesa, dizendo que “[...]até o momento da escolha, não há nada que
determine irrevogavelmente qual será a sua escolha. Permanece <i>aberta a possibilidade</i> de que você
escolha [...]”, vê-se assim que diferentemente de coisas que estão certas e não
dependem do homem como é o caso do nascer do Sol, coisas estão plausíveis de
escolha enquanto uma opção não houver sido feita. Desta forma, entende-se que
tudo na vida é feito de escolhas, e o homem é livre para escolher entre as
possiblidades qual opção seguir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Diferentemente do Livre Arbítrio, o
determinismo ignora a liberdade como vemos no livro “O que é ética”. Segundo Álvaro
L. M. Valls (2003), “a concepção ignora, por princípio, a liberdade humana como
sendo uma ilusão”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">As pessoas que seguem o determinismo acreditam
que tudo o que fazemos já está pré-determinado, mas não como a noite começa
todos os dias e terminam em horários quase que semelhantes. Porém, é necessário
que compreendamos que essas mesmas pessoas percebem que dependemos sim das
decisões e vontades, entretanto, que somados com a situação e as circunstâncias
fazem com que nossas ações sejam as que fazemos ou fizemos. Thomas Nagel(2001) deixa
bem explícito em um dos parágrafos as afirmações acima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">[...]<a href="" name="_GoBack"></a>
A soma total das experiências, dos desejos e do conhecimento de uma pessoa, sua
constituição hereditária, as circunstâncias sociais e a natureza da escolha que
ela tem diante de si, juntamente com outros fatores que talvez desconheçamos,
combinam-se para tornar inevitável uma ação particular nessas circunstâncias
(2001, p. 53).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Concluímos assim, observando que ambos os
pensamentos são bem divergentes, que enquanto os que acreditam em livre
arbítrio veem a liberdade do homem por meio de suas decisões, os outros por sua
vez observam a importância das decisões, no entanto, acreditam que a situação e
demais coisas influenciam para que nossa decisão seja a opção pela qual
optaremos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Bibliografia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">COTRIM,
Gilberto. <b>Fundamentos da filosofia:</b>
história e grandes temas. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">NAGEL,
Thomas. Silvana Vieira (trad). <b>Uma breve
introdução à filosofia</b>. 1.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">VALLS,
Álvaro L. M. <b>O que é ética</b>. 9. ed.
São Paulo: Brasiliense, 2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Autores<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Fernanda
Pereira de Oliveira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ione
Brito de Oliveira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Raígor Nascimento
Borges<o:p></o:p></span></div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-745011190048326042012-06-07T23:48:00.001-03:002012-06-07T23:48:15.103-03:00Fraternidade<br />
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Fraternidade, robusta
expressão que nos exorta à reflexão, é definida no dicionário de Ferreira
(1972, p. 571), como "parentesco de irmão; amor ao próximo; união ou
convivência como de irmão; harmonia; boa amizade". Cabe obtemperar à luz
de nosso parco conhecimento, essa definição do imortal lexicógrafo e, em um
confronto com a história responder à questão: Trata-se apenas de uma palavra a
mais em nosso vocábulo ou realmente demonstra uma realidade existente ou por
existir, ou ainda, uma utopia, talvez um ideal?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A primeira referência a
parentesco de irmão, encontramos rebuscando há mais de sessenta séculos, na
história de Abel e Caim. Com espeque na Gênese Bíblica, inferimos que por toda
parte e em todos os homens, encontramos o estigma da raça do fraticida Caim,
posto que, do ponto de vista religioso cristão somos seus descendentes. Ante o
dito, não há que utilizarmos desse exemplo em nossa odisseia em busca do
sentido da fraternidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Legiões de homens
arvoraram com entusiasmo nesse estandarte, quando da revolução francesa,
balouçando a bandeira da Liberdade, Igualdade e Fraternidade. No entanto, a
história nos prova que nenhuma revolução de sangue pode produzir transformação
social, a revolução é apenas um escape para a destruição da prosperidade do
mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Em 1789, a França ganha
as Declarações dos Direitos do Homem e do Cidadão, com arcabouço em princípios
iluministas entre os quais o ideal Fraternidade cavalgava à frente. Adotou essa
Declaração, o mundo, que envolvido nessa quimera gaba-se ao proclamar esse
princípio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">No preâmbulo de nossa
Constituição de 1988, encontramos referência à fraternidade (2011, p.8):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia
Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a
assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a
segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como <u>valores
supremos de uma sociedade fraterna</u>, pluralista e sem preconceitos, fundada
na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a
solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a
seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. (grifo nosso)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Observando a história da
humanidade, em todos os torrões, sempre há na sociedade, o anelo fraterno.
Costa (1999, p. 51) nessa direção disserta:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Os
homens não deveriam voltar-se uns contra os outros, mas, estabelecer um poder
supremo, colocado acima de interesses individuais, que governasse por
intermédio de leis sábias, garantisse a concórdia e promovesse a defesa de
todos os pactuantes, protegendo-os contra inimigos comuns.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Porém, quem dentre os
Estados é livre e fraterno? quem adota leis sábias? quando os legisladores
pensam primeiro no bem comum, acima dos interesses individuais?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Passado ou presente, não
importa, o homem é sempre o mesmo em todas as partes do mundo e suas leis são
também as mesmas, favorecendo uns em detrimento a outrem, destruindo qualquer
tendência ao fraternalismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Cabe aqui, através de uma
análise não muito minudente, sem desistir de nossa empreitada, adentrar no
ventre do termo fraternidade e, com a devida vênia a tantas campanhas que, não
podemos negar, produzem positivos resultados, trazer a questão para o
indivíduo, pois, se formos examinar os tratados, os dogmas, as bandeiras, não
encontraremos senão sangue e conflito, é provável que devamos mudar o norte da
pesquisa e apontar para o ser humano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A humanidade é a extensão
do indivíduo, se o indivíduo se transforma, a sociedade também se transformará.
Se queremos uma sociedade de homens livres, necessitamos que o homem seja
livre. Kant afirmava que o exterior é o interior. A partir do momento que
praticamos a ética moral, observaremos o outro e compreenderemos a lição do
Mestre que diz para fazer ao outro o que gostaríamos que fizessem a nós.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Oras, não é essa a lição
que procuramos? Se tratarmos ao semelhante como queremos ser tratados, não
estaremos praticando a fraternidade? Vejamos as demais referências ao léxico
fraternidade: harmonia, boa amizade. Não há mais o que lucubrar, não se trata
de utopia ou ideal, a fraternidade é prática, uma realidade que experimentamos
ao compreender as imortais palavras de Tales de Mileto: "Te advirto, sejas
tu quem fores, Oh! Tu que desejas sondar os arcanos da natureza, que se não
achas dentro de ti mesmo aquilo que buscas, tampouco poderás achar
fora...".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bibliografia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">BRASIL. Constituição (1988): Código
Civil, Penal, legislação complementar e súmulas do STF e do STJ. Organização
editora jurídica da editora Manole. 2. ed. São Paulo: Manole, 2011.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">COSTA, Sílvio. <b>Revolução</b> <b>e Contra-Revolução
na França</b>. Vol. 1. São Paulo: A. Garibaldi, 1999.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. <b>Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua
Portuguesa</b>. 11. ed. São Paulo: Companhia Editorial Nacional,1972.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">MONDAINI, Marco. <b>Direitos
Humanos</b>. São Paulo: Contexto, 2006.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Autores<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Adenir Queiroz de Souza<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Hudson Alves de Oliveira<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: HI; mso-fareast-font-family: SimSun; mso-fareast-language: HI; mso-font-kerning: .5pt;">Hyggor Alves Batista</span>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-25826356510858032972012-06-07T23:44:00.000-03:002012-06-07T23:44:01.916-03:00Igualdade<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Com o Iluminismo, Movimento intelectual
ocorrido na Europa no século XVIII, buscou-se defender vários direitos que os
iluministas entendiam como sendo direitos naturais, todos em busca da
felicidade humana. Dentre eles encontrava-se o direito à igualdade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Segundo Castro (2007), os pensadores
iluministas propunham uma cidadania, que diferente da concepção que se tinha no
mundo antigo e medieval, significava igualdade perante a lei, aplicável a todos
os homens sem exceção. Porém, essa a igualdade como direito natural, somente
seria alcançada, perante o seu reconhecimento como direito positivo, com
garantias de corpo de lei e força do Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ainda de acordo com Castro (2007), o
Iluminismo não interpretava a igualdade como total, inclusive diante da questão
dos bens materiais. Para estes pensadores tal direito tratava da simplicidade
em poder escolher para quem trabalhar, até porque o trabalho era – assim como
hoje no capitalismo - comparado a um bem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mediante os ideais iluministas, observou-se
então a positivação dos direitos do homem. Como exemplo, temos a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão, alcançada naslutas da Revolução Francesa, que
em seu artigo primeiro alegava que os homens nascem e são livres e iguais em
direitos. Tal declaração contemplava a ideia de que todos os cidadãos são
iguais perante a lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Contudo, não foi isso que Olympe de Gouges
entendeu quando interpretou a igualdade declarada, pelo fato de que as mulheres
francesas não foram levadas em consideração na elaboração da Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão. Gounges então redigiu uma declaração, baseada
na anterior, porém igualando os homens às mulheres, em direitos e deveres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Percebe-se com o exposto até o momento, que a
busca pela igualdade é frequente e vem de tempos atrás, porém o que não se
percebe é a sua presença unanime na realidade social. Observa-se a discrepância
deste direito entre as classes sociais, as raças, os sexos, enfim, ainda se faz
presentea desigualdade na sociedade, mesmo que de forma mais branda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Doris (1996) afirma que a democracia liberal
burguesa não tem sido capaz de transformar seus princípios formais em
princípios reais. A igualdade buscada foi contrastada com o aumento mundial das
diferenças. Ressalta ainda que, “a crise atual da ética diz respeito à falência
dos valores básicos da modernidade [...]” (p. 128).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">De acordo com Singer (1998) o princípio da
igualdade hoje faz parte do sistema ético-político predominante. Afirma ainda
que os seres humanos são diferentes uns dos outros e que essas diferenças
ocasionam tantas características que a igualdade parece ser inalcançável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Singer sugere ainda que as desigualdades
raciais e sexuais podem ter efeitos mais separatistas que as demais
desigualdades, o que pode gerar a falta de esperança pelas minorias
desfavorecidas, pois não há nada que se possa fazer para mudar o estado de sexo
e raça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Quanto à ação afirmativa, Singer (1998) diz
que para os adversários desta linha de pensamento os ingressantes das minorias
que entram nas faculdades por estas facilidades continuarão sendo discriminados
mesmo quando alcançados seus objetivos e sempre vistos como inferiores. Para
que seja alcançada a igualdade verdadeira esses grupos minoritários devem
ingressar em faculdades por seus próprios esforços, não contando com tais
facilidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O princípio da igualdade é um assunto
bastante polêmico, no que tange às ações afirmativas. Há os que rejeitam essas
facilidades, há os que apoiam, por pensar que as minorias atingidas por essas
ações não chegariam às faculdades se não por esses caminhos, principalmente
levando-se em conta a<a href="" name="_GoBack"></a>s desigualdades entre as classes
sociais. Quanto à desigualdade dos sexos e das raças, pode-se observar, mesmo
que de forma mais silenciosa, sua presença na realidade social. A verdade, em
nosso ponto de vista, é que não desistamos de buscar a igualdade como princípio
e direito de todos, mas de forma a respeitar sempre a individualidade de cada
ser humano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Bibliografia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">CASTRO,
Flávia Lages de. <b>História do Direito
Gera e Brasil</b>. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2007.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">DORIS,
Rinaldi. <b>Ética da diferença</b>. Rio de
Janeiro: Editora da UERJ, Jorge Zahar Ed., 1996.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">SINGER,
Peter. <b>Ética Prática</b>. 2ª. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1998.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Autores<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Lais
Marques de Oliveira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Lidyanne
Ribeiro Amorim<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Liely
de Oliveira Miranda<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Vagna
Leila da Silva<o:p></o:p></span></div>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7225268667587203294.post-78830872397702536602012-06-07T23:42:00.001-03:002012-06-07T23:42:53.649-03:00Laicidade<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Laicidade </span><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">é um conceito onde o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado" title="Estado"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Estado</span></a>
é oficialmente neutro em relação às questões <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o" title="Religião"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">religiosas</span></a>, não apoiando nem se
opondo a nenhuma religião. Um estado secular trata todos seus cidadãos
igualmente,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">independente de sua escolha religiosa, e não deve dar preferência a indivíduos
de certa religião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"> Esse direito foi
muito importante pois apartir dai a sociedade começou a se desenvolver </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">cada vez mais, pois as pessoas com mais
acesso a livros começaram a ler mais,discutir,opinar, pensar e comentar sobre assuntos do mundo, a
partir daí o ser humano se torna cada vez mais independente não dando importância somente para igreja
e começa a desenvolver suas próprias idéias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> A
igreja não predominava mais, era bastante freqüentada mas não tomava mais
nenhuma decisão perante a sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 191.4pt; text-indent: -191.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 191.4pt; text-indent: -191.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">De acordo com Paulo
Nader.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 191.4pt; text-indent: -7.1pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Se na
antiguidade o direito se achava subordinado á religião, no presente ambos
constituem processos independentes, que visam a objetivos distintos. De um
fator de eficácia direta no passado, a religião, hoje, influencia apenas
indiretamente o fenômeno jurídico. Como homo religiosus é participante no
processo social, contribui, com o seu modo de pensar e de sentir, na formação
social que por sua vez é decisiva na elaboração do direito. Como um traço a
marca ainda a presença da religião no ordenamento jurídico de nosso país. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> No campo
político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este interferia muito
nos comandos que eram próprios da realeza. E o resultado foi o nascimento do
Direito desligado das imposições centralizadas do Papado e o aparecimento de um
direito laico e tipicamente nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">A laicidade hoje detêm a ser,
instrumentos conceptuais muito poderosos no desenho das sociedades modernas, atuais
e futuras, num mundo em rápida processo de globalização.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Bibliografia <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">LAGES.Flavia de castro.<b>Historia do Direito</b>: geral e brasil.Rio
de Janeiro: lumen juris,2011.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">NADER. Paulo.<b>Introdução ao Estudo do Direito</b>.Rio de Janeiro: forense,2012.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-indent: -4cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">AUTORES <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Andreza Aparecida
Rodrigues<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Matheus Vieira Souza
Silva<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Raíssa Morgana Silva.</span>Jonas R. Beckerhttp://www.blogger.com/profile/03697374506361910402noreply@blogger.com0