A
clonagem é praticada em grande escala desde a década de 60, através de
transplantes celulares nas plantas, inicialmente para fins comerciais. Com
animas a clonagem começou em 1962, onde Gurdon fazia experimentos com sapos. A
primeira clonagem bem sucedida de um mamífero foi feita pelos cientistas Kal
Hillmensee e Peter Hoppe, com uma rata.
A
clonagem mais lembrada até os dias de hoje foi o da ovelha Dolly, que foi a
primeira clonagem com sucesso de um mamífero adulto, feita no instituto Roslim,
onde uma ovelha adulta cedeu seu DNA para a criação de outro animal idêntico,
apenas com uma diferença cronológica entre os dois animais.
Quando
o assunto clonagem chega à proporcionalidade humana, geram várias discussões,
sobre o que vem a ser isso no ponto de vista ético e também religioso. Alguns
acham que a clonagem poderia ser uma forma de uma pessoa perpetuar-se no mundo,
pois o clone seria uma cópia idêntica do adulto que cedeu o DNA, mas já outros
acham que o ser humano deve ser único e irrepetível e que se o clonado
aceitasse seu clone, seria admitir sua perda de identidade, negando seu próprio
eu. E é ai que entra a bioética, que é simplesmente uma resposta ética às novas
situações relacionadas à ciência no âmbito da saúde, para melhorar a vida do
ser humano.
No
ponto de vista ético não há uma razão aceitável que possa justificar a clonagem
de um ser humano já existente, pois seria um fruto de uma curiosidade
científica, e isso seria muito ruim para o psicológico de qualquer pessoa
podendo causar até traumas. Além disso, o ser humano não depende só de seu
gene, mais sim de fatores ambientais e sociais que formam sua personalidade com
o passar do tempo. E quem define o que pode ou não é a própria sociedade, ou
seja, somos nós mesmos que ditamos o que é certo ou errado.
Bibliografia
DINIZ, M. H. O Estado
atual do Biodireito. 8. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2011. 1025 p.
VALLS, A. L. M. O que
é Ética. 9. ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994. 82 p.
Autores
Lorraine de Lima
Nunes
Marcelo Buzzo do
Amaral
Victor Nogueira
Soares
Nenhum comentário:
Postar um comentário