Quando
falamos em liberdade, a primeira coisa que nos vem à cabeça é poder fazer tudo
o que queremos e quando queremos. Esse pensamento então da origem a discussão
de um dos “problemas da ética aplicada”.
De
acordo com Ferreira (1988), a palavra liberdade quer dizer: “Faculdade de cada
um se decidir ou agir segundo a própria determinação”.
No
fim do século XVII e inicio XVIII, com o desenvolvimento intelectual e o surgimento
do iluminismo originou-se também os primeiros ideais de liberdade. Voltaire
(1694 -1778) foi o principal defensor da liberdade de ser e de pensar.
Apesar
do movimento iluminista prezar a liberdade em seu sentido amplo, fazia-se
necessário a criação de regras para garantir a organização da sociedade, as
quais estão intimamente ligadas ao conceito de moral e foram estipuladas à
medida do tempo.
Jean
Jacques Rousseau (1712-1778), outro importante pensador iluminista afirmava: "O
homem nasce livre, e em toda parte é posto a ferros. Quem se julga o senhor dos
outros não deixa de ser tão escravo quanto eles”.
No ano de 1789, a liberdade tornou-se
uma das marcas dos Direitos Humanos, juntamente com as ideias de igualdade e
fraternidade. Esta liberdade estava relacionada principalmente ao direito de
ir, vir e se estabelecer, ou seja, era a base desse conceito.
Vale lembrar que o ideal de
liberdade consolidou-se somente após o século XIX.
Atualmente, o conceiro de liberade
está intimamente ligado ao de igualdade e respeito. Todos somos livres para
fazermos o que quisermos, desde que possamos respeitar o outro, pois todos
somos iguais perante a lei.
Tudo isso está garantido na
Constituição Federal, promulgada no ano de 1988, conforme o Art. 5º: “Todos são iguais perante a
lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...”
Bibliografia
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Básico da Língua
Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.
BRAGA, Marco et al. Lavoisier e a Ciência no Iluminismo. São
Paulo: Atual, 2000.
LIMA, Roberto Kant de. Antropologia e Direitos Humanos. Niterói:
Editora da Universidade Federal Fluminense, 2001.
Constituição Federal de 1988.
Autores
Amanda Beppu Fideles
Wardiney Dantas Oliveira
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