Ser capaz de agir moralmente e com ética, é
quando os interesses individuais saem do primeiro plano, pois considera o
interesse dos demais envolvidos em uma determinada situação.
Agir moralmente exige a verdade, o
cumprimento de promessa mesmo que os objetivos individuais sejam prejudicados.
Para atingir a autonomia moral os desejos, emoções e inclinações não podem
controlar meus julgamentos morais. Segundo Kant quando agimos de acordo com
nossos desejos, emoções e inclinações, estamos apenas respondendo à
necessidades físicas, semelhantes aos animais.
Kant ainda diz que a moralidade não está
ligada a um interesse e a um propósito, ela não se trata do alcance de
objetivos, mais sim da nossa liberdade de escolher como vamos agir, e essa ação
deve ser de acordo com a nossa razão.
Furrow (2007, p.19) diz que qualquer abordagem da moralidade que se diz plausível
deve mostrar como a moralidade auxilia na conquista daquilo que desejamos. O
autor ainda diz, que para conseguirmos algo que muito queremos, assumimos
compromissos, concordamos em abrir mão de outros desejos e acatar regras
morais, contanto que o outro também o faça. Ou seja, não nos sacrificamos por
aquilo que queremos se o outro também não o fizer, acaba que o que mais
desejamos é efêmero e quase sempre verdadeiro valor.
Para finalizar, Kant afirma que:
Pensar moralmente nos
colocará em liberdade- livre dos desejos
e emoções que nos acorrentam à natureza. Em contextos nos quais o julgamento
moral se faz necessário, por meio do raciocinio independente de desejos, sou eu
que imponho princípios morais a mim mesmo. Minhas ações são autodirigidas, em
vez de causadas por forças externas.
Bibliografia:
FURROW,
Dwight. Ética: Conceitos-Chave em
Filosofia. Tradução: Fernando José R. Da
Rocha. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Autores: Iléia Rodrigues
Borges
Kely Marques da Silva
Suellen Oliveira dos Santos
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