terça-feira, 5 de junho de 2012

Desejo


Ser capaz de agir moralmente e com ética, é quando os interesses individuais saem do primeiro plano, pois considera o interesse dos demais envolvidos em uma determinada situação.
Agir moralmente exige a verdade, o cumprimento de promessa mesmo que os objetivos individuais sejam prejudicados. Para atingir a autonomia moral os desejos, emoções e inclinações não podem controlar meus julgamentos morais. Segundo Kant quando agimos de acordo com nossos desejos, emoções e inclinações, estamos apenas respondendo à necessidades físicas, semelhantes aos animais.
Kant ainda diz que a moralidade não está ligada a um interesse e a um propósito, ela não se trata do alcance de objetivos, mais sim da nossa liberdade de escolher como vamos agir, e essa ação deve ser de acordo com a nossa razão.
Furrow (2007, p.19) diz que qualquer  abordagem da moralidade que se diz plausível deve mostrar como a moralidade auxilia na conquista daquilo que desejamos. O autor ainda diz, que para conseguirmos algo que muito queremos, assumimos compromissos, concordamos em abrir mão de outros desejos e acatar regras morais, contanto que o outro também o faça. Ou seja, não nos sacrificamos por aquilo que queremos se o outro também não o fizer, acaba que o que mais desejamos é efêmero e quase sempre verdadeiro valor.
Para finalizar, Kant afirma que:
Pensar moralmente nos colocará em liberdade-  livre dos desejos e emoções que nos acorrentam à natureza. Em contextos nos quais o julgamento moral se faz necessário, por meio do raciocinio independente de desejos, sou eu que imponho princípios morais a mim mesmo. Minhas ações são autodirigidas, em vez de causadas por forças externas.

Bibliografia:
FURROW, Dwight. Ética: Conceitos-Chave em Filosofia. Tradução:  Fernando José R. Da Rocha. Porto Alegre: Artmed, 2007.

Autores: Iléia Rodrigues Borges
                Kely Marques da Silva
                Suellen Oliveira dos Santos

Nenhum comentário:

Postar um comentário