terça-feira, 5 de junho de 2012

Decisão


Muitas vezes deparamo-nos com decisões difíceis de tomar em que as consequências são importantes e os resultados, incertos. Frequentemente, sentimo-nos mal ao tomar decisão dessa natureza e, após toma-las, passamos a guardar angustiosamente seus resultados.
Podemos dizer sem sombra de duvidas que umas das poucas certezas que temos na vida no nosso cotidiano e a mudança, certo disso e por conta dela temos de tomar decisões que muitas das vezes e um processo complexo, uma vez que não podemos mensurar suas causas e efeitos, tal fato e fácil de ser evidenciado na esfera profissional, pessoal e em qualquer situação que estamos sujeitos, o ato de ter de decidir o que melhor para nos e para aqueles com os quais nos relacionamos e bastante complexo tendo em vista a alteração que nos proporcionará.
Diante do exposto acima, fica claro que estamos sempre impostos a ter de tomar decisões, no entanto o que nos motiva a tomar decisões?
A resposta para esta indagação não e tão simples assim de ser respondida BEKMAN e NETO discorrem a respeito disto a seguinte ideia “a analise da decisão não é uma teoria descritiva ou explicativa uma vez que não faz parte de seus objetivos descrever ou explicar como as pessoas (ou instituições) agem de determinada forma ou tomam certas decisões” (BEKMAN e NETO, p. 1 1980).
Os autores ainda reforçam a ideia de que e pode ser uma “teoria prescritiva ou normativa no sentido de pretender ajudar as pessoas a tomarem decisões melhores face as suas preferências básicas” (BEKMAN e NETO, p. 1 1980).
Contudo podemos concluir que nós pessoas, sociedade, comunidade, instituições, governo e etc. somos impostos e jamais deixaremos de ter a obrigação de tomar decisão o que gera muita das vezes um desconforto e/ou angustia com incerteza de ter de esperar os resultados a serem obtidos conforme dito anteriormente. Dentro deste raciocínio temos o conceito de que: “A vida não apenas exige decisão; a vida é decisão. O próprio ato de permanecer vivo implica decisão diária, e ate mesmo suicidar-se exige decisão. O ser humano não pode evitar as decisões. Não pode escapar de sua liberdade.
Em consequência disto conclui-se que estamos fadados a tomar decisões, não obstante estamos rendido ao processo decisório, o que deixa isto mais claro ainda e o fato de que muitas das vezes tomamos decisões automaticamente sobre determinada situação que nos é acometida, sem mesmo imaginarmos os possíveis transtornos ou benefícios gerados por nossa decisão. O fato já esta entranhado em nosso condicionamento pratico tomar decisões.

Referências Bibliográficas:
CURY, Antonio, Organização e Métodos Uma Perspectiva Comportamental, São Paulo: Atlas, 1981.
BEKMAN, Oto Ruprecht, Análise Estatística as Decisão, São Paulo: Edgard Blucher, 1940.
FORELL, George W, Ética da Decisão, 5 ed. São Leopoldo: Sinodal, 1994.

Autores:
Renato Neto, Edilvane F. Silva e Virginia Laís.

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