Muitas
vezes deparamo-nos com decisões difíceis de tomar em que as consequências são
importantes e os resultados, incertos. Frequentemente, sentimo-nos mal ao tomar
decisão dessa natureza e, após toma-las, passamos a guardar angustiosamente
seus resultados.
Podemos
dizer sem sombra de duvidas que umas das poucas certezas que temos na vida no
nosso cotidiano e a mudança, certo disso e por conta dela temos de tomar
decisões que muitas das vezes e um processo complexo, uma vez que não podemos
mensurar suas causas e efeitos, tal fato e fácil de ser evidenciado na esfera
profissional, pessoal e em qualquer situação que estamos sujeitos, o ato de ter
de decidir o que melhor para nos e para aqueles com os quais nos relacionamos e
bastante complexo tendo em vista a alteração que nos proporcionará.
Diante
do exposto acima, fica claro que estamos sempre impostos a ter de tomar
decisões, no entanto o que nos motiva a tomar decisões?
A
resposta para esta indagação não e tão simples assim de ser respondida BEKMAN e
NETO discorrem a respeito disto a seguinte ideia “a analise da decisão não é
uma teoria descritiva ou explicativa uma vez que não faz parte de seus
objetivos descrever ou explicar como as pessoas (ou instituições) agem de
determinada forma ou tomam certas decisões” (BEKMAN e NETO, p. 1 1980).
Os
autores ainda reforçam a ideia de que e pode ser uma “teoria prescritiva ou
normativa no sentido de pretender ajudar as pessoas a tomarem decisões melhores
face as suas preferências básicas” (BEKMAN e NETO, p. 1 1980).
Contudo
podemos concluir que nós pessoas, sociedade, comunidade, instituições, governo
e etc. somos impostos e jamais deixaremos de ter a obrigação de tomar decisão o
que gera muita das vezes um desconforto e/ou angustia com incerteza de ter de
esperar os resultados a serem obtidos conforme dito anteriormente. Dentro deste
raciocínio temos o conceito de que: “A vida não apenas exige decisão; a vida é
decisão. O próprio ato de permanecer vivo implica decisão diária, e ate mesmo
suicidar-se exige decisão. O ser humano não pode evitar as decisões. Não pode
escapar de sua liberdade.
Em
consequência disto conclui-se que estamos fadados a tomar decisões, não
obstante estamos rendido ao processo decisório, o que deixa isto mais claro
ainda e o fato de que muitas das vezes tomamos decisões automaticamente sobre
determinada situação que nos é acometida, sem mesmo imaginarmos os possíveis
transtornos ou benefícios gerados por nossa decisão. O fato já esta entranhado
em nosso condicionamento pratico tomar decisões.
Referências
Bibliográficas:
CURY, Antonio, Organização
e Métodos Uma Perspectiva Comportamental, São Paulo: Atlas, 1981.
BEKMAN, Oto Ruprecht, Análise Estatística as Decisão, São Paulo: Edgard Blucher, 1940.
FORELL, George W, Ética
da Decisão, 5 ed. São Leopoldo: Sinodal, 1994.
Autores:
Renato Neto, Edilvane F. Silva e Virginia Laís.
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