A disciplina do estudo do direito visa
fornecer ao iniciante uma visão global do direito, que não pode ser obtida
através do estudo isolado dos diferentes ramos da árvore jurídica. Os conceitos
gerais, como o Direito, fato jurídico, relação jurídica, lei, justiça,
segurança jurídica, por serem aplicáveis a todos os ramos do direito, fazem
parte do objeto de estudo.
A história do direito é uma
disciplina jurídica que tem por escopo a pesquisa e análise dos institutos
jurídicos do passado. O seu estudo pode limitar-se a uma ordem nacional,
abranger o direito de um conjunto de povos identificados pela mesma linguagem
ou formação, ou se estender ao plano mundial.
O direito era considerado como
expressão da vontade divina. Em seus oráculos, os sacerdotes recebiam de Deus
as leis e os códigos. Nesse largo período de vida da humanidade, em que o
direito se achava mergulhado na Religião, a classe sacerdotal possuía o
monopólio do conhecimento jurídico. As fórmulas mais simples eram divulgadas
entre o povo, mas nos casos mais complexos tinham de ser levados à autoridade
religiosa. Os textos não eram divulgados. Durante a Idade Média, ficaram
famosos os chamados juízos de Deus, que se fundavam na crença de que
Deus acompanhava os julgamentos e interferia na justiça. As decisões ficavam
condicionadas a um jogo de sorte e azar.
O paralelo entre o Direito e a Moral
não pode conduzir a resultados claros e positivos, sem a prévia distinção entre
os vários setores da Moral, que são a Moral Natural e a Moral Positiva. A moral
natural não resulta de uma convenção humana. Consiste na ideia de bem captada diretamente na natureza,
isto é, na ordem que envolve a um só tempo, a vida humana e os objetos
naturais. Corresponde à ideia de bem que
não varia no tempo e no espaço e que deve servir de critério à Moral Positiva.
Essa se revela dentro de uma dimensão histórica, como a interpretação que o
homem, de um determinado lugar e época, faz em relação ao bem.
Bibliografia
NADER,
P. Introdução ao Estudo do Direito. 34
ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
Autores
Ana
Flavia Domingues da Silva
Andreia
Aparecida Borges
Lorena
Nayane Silva
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