Definição Geral - doutrina política que rejeita qualquer intervenção do Estado no que diz respeito à organização da sociedade. Essa teoria preconiza a abolição de todas as formas de governo por considerar que qualquer autoridade política cerceia indevidamente a liberdade do individuo.
A palavra foi
utilizada pela primeira vez, no sentido B, por PROUDHON; foi retomada por
BAKUNINE, que indica essa filiação.
Segundo R.
Berthelot A. Berthod, a desordem pode ter outras causas além da ausência de
autoridade, e a ordem pode em certos casos estabelecer-se espontaneamente.
O postulado de
que os homens são, por natureza, bons e sociáveis, devendo organizar-se em
comunidades espontâneas, sem nenhuma necessidade do Estado ou de um governo,
tratando-se de uma concepção política que condena a própria existência do
Estado.
“Repudiamos toda
a legislação, toda a autoridade e toda influência privilegiada, patenteada,
oficial e legal, mesmo oriunda do sufrágio universal, convencidos de que jamais
poderá funcionar senão em proveito de uma minoria dominante e exploradora
contra os interesses da imensa maioria submissa” (Bakinine). Assim, como
conjunto de teorias sociais possuindo em comum a crença no individuo e a
desconfiança relativamente aos poderes que se exercem sobre ele.
O anarquismo
aprova o que dizia Proudhon: “Ser governado é ser vigiado, inspecionado,
espionado, dirigido, legisferado, regulamentado, enquadrado, doutrinado,
pregado, controlado, rotulado... por seres que não possuem nem a ciência nem a
virtude.”.
Definição
particular do filósofo. ARVON
“Apesar de seus diferentes aspectos, o anarquismo remete a uma exigência fundamental; nascido da cisão entre o Estado e a Sociedade que resulta da Revolução Francesa, rejeita o Estado e tenta reconstruir a sociedade sobre a base da vontade individual autônoma”. (O Anarquismo, p. 124, PUF.) ·.
“Apesar de seus diferentes aspectos, o anarquismo remete a uma exigência fundamental; nascido da cisão entre o Estado e a Sociedade que resulta da Revolução Francesa, rejeita o Estado e tenta reconstruir a sociedade sobre a base da vontade individual autônoma”. (O Anarquismo, p. 124, PUF.) ·.
Essa ideologia
nega alguns costumes, como liberdade, religião, propriedade privada, são
princípios que caracteriza o pensamento Anarquista.
No entanto, o Anarquismo libertário é profundamente
individualista, ele defende a quebra de todas as formas de autoridade, seja ela
política ou religiosa, a propriedade privada ou qualquer outro tipo de normas
institucionais que limitem a liberdade do indivíduo na sociedade e na da vida
privada.
Bibliografia
SCHIILER,
Arnaldo. Dicionário enciclopédico de
teologia. Ed. Canoas: Ulbra, 2002.
LALANDE,
André. Vocabulário técnico e critico da
filosofia. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
RUSS,
Jaqueline. Dicionário de Filosofia.
Editora Scipione.
MARCONDES,
Danilo et al. Dicionário básico de
filosofia. 3. ed. .Rio de Janeiro:
Jorge Zahar , 1996.
Autores
Anielle Silva
Santana
Letícia Gomes da
Silva
Lizandra Ribeiro
de Jesus Silva
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