domingo, 10 de junho de 2012

Mal


            O que consideramos mal é somente a ignorância de nossa consciência do bem que em nós existe potencialmente, na medida em que amadurecemos e realizamos cada porção de bem dentro de nós, essa noção de mal deixa de fazer sentido. A vida, com certeza não é apenas um alegre passear pelo bosque numa manhã de primavera. Também não é um mar de rosas, sem problemas e sofrimento.

            Por causa dessa maldade humana , não é possível eliminar a força de repressão do Estado.Um Estado que pretende a paz e o progresso,mas não tem forças para garanti-los contra ataques de dentro e de fora do país,não pode alcançar os seus objetivos.Paulo já sabe da necessidade do poder para o Estado quando afirma:¨Se fizeres o mal,teme;porque não é motivo que  traz a espada; pois é ministro de Deus,vingador,para castigar o que pratica o mal¨. Essa espada hoje pode até ser uma arma de defesa atômica,quando a conjuntura da maldade no mundo o exige.
            A ética não tem condições para exigir um certo tipo de arma.
Todas elas destroem terrivelmente. A ética julga os motivos e os resultados.Se a motivação é a defesa e o resultado é a paz,uma que provoque uma ou muitas mortes.Se o governo é ¨ministro de Deus¨, afirma ,é preciso lembrar que cada morte é uma antecipação do Julgamento Final de Deus sobre a maldade humana.


BIBLIOGRAFIA
ALTHAUS, Paul. The Ethics of Martin Luther. Robert C. Shultz, trad. Philadelphia: Fortress Press,c.1972
LOLAS,Fernando.Bioética:o que é,como se faz.São Paulo:Edições Loyola,2001.
COLASANTI,Marina.E por falar em Amor.Rio de Janeiro:Editora Rocco,1985.


Autores:
BRUNO FELIX DE SOUZA
JÉSSICA BORGES ALMEIDA
HUMBERTO OLIVEIRA CANDIDO DA COSTA

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