O que
consideramos mal é somente a ignorância de nossa consciência do bem que em nós
existe potencialmente, na medida em que amadurecemos e realizamos cada porção
de bem dentro de nós, essa noção de mal deixa de fazer sentido. A vida, com
certeza não é apenas um alegre passear pelo bosque numa manhã de primavera.
Também não é um mar de rosas, sem problemas e sofrimento.
Por causa
dessa maldade humana , não é possível eliminar a força de repressão do
Estado.Um Estado que pretende a paz e o progresso,mas não tem forças para
garanti-los contra ataques de dentro e de fora do país,não pode alcançar os
seus objetivos.Paulo já sabe da necessidade do poder para o Estado quando
afirma:¨Se fizeres o mal,teme;porque não é motivo que traz a espada; pois é ministro de
Deus,vingador,para castigar o que pratica o mal¨. Essa espada hoje pode até ser
uma arma de defesa atômica,quando a conjuntura da maldade no mundo o exige.
A ética
não tem condições para exigir um certo tipo de arma.
Todas elas destroem terrivelmente. A ética julga os motivos
e os resultados.Se a motivação é a defesa e o resultado é a paz,uma que
provoque uma ou muitas mortes.Se o governo é ¨ministro de Deus¨, afirma ,é
preciso lembrar que cada morte é uma antecipação do Julgamento Final de Deus
sobre a maldade humana.
BIBLIOGRAFIA
ALTHAUS, Paul.
The Ethics of Martin Luther. Robert C. Shultz, trad. Philadelphia: Fortress
Press,c.1972
LOLAS,Fernando.Bioética:o que é,como se faz.São
Paulo:Edições Loyola,2001.
COLASANTI,Marina.E por falar em Amor.Rio de Janeiro:Editora
Rocco,1985.
Autores:
BRUNO FELIX DE SOUZA
JÉSSICA BORGES ALMEIDA
HUMBERTO OLIVEIRA CANDIDO DA COSTA
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